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América Móvil faz oferta de US$9,6 bi por restante da KPN

A oferta da América Móvil avalia a KPN inteira em 10,2 bilhões de euros, ante 8,1 bilhões de euros da proposta da Telefónica só pela E-Plus, que envolve dinheiro e ações


	KPN: a espanhola Telefónica tinha anunciado no mês passado oferta de 11 bilhões de dólares pela operadora alemã E-Plus, melhor ativo da KPN
 (Jock Fistick/Bloomberg)

KPN: a espanhola Telefónica tinha anunciado no mês passado oferta de 11 bilhões de dólares pela operadora alemã E-Plus, melhor ativo da KPN (Jock Fistick/Bloomberg)

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Da Redação

Publicado em 9 de agosto de 2013 às 07h53.

Bruxelas - A América Móvil fez uma oferta de 7,2 bilhões de euros (9,6 bilhões de dólares) pelas ações do grupo holandês de telecomunicações KPN que ainda não possui, desafiando uma oferta rival pelos negócios da KPN na Alemanha.

A espanhola Telefónica tinha anunciado no mês passado oferta de 11 bilhões de dólares pela operadora alemã E-Plus, melhor ativo da KPN, lançando dúvidas sobre o futuro dos caros investimentos da América Móvil na Europa.

As companhias telecomunicações da Europa estão buscando consolidação em uma tentativa de se adaptar a mercados maduros, atingidos por recessão e permeados por regulamentações mais duras e caras atualizações de infraestrutura.

A América Móvil, do bilionário mexicano Carlos Slim, tem uma participação na austríaca Telekom Austria e surpreendeu analistas quando avançou sobre a Europa em um momento em que se via oportunidades maiores de crescimento em mercados emergentes.

Fontes próximas do assunto afirmam que a América Móvil considera que a oferta da Telefónica pela E-Plus é muito baixa, forçando a companhia ou a tomar controle dos 70 por cento da KPN que ainda não possui ou tentar obter um preço maior da companhia espanhola, grande rival do grupo mexicano na América Latina.

Um eventual bloqueio da compra da E-Plus pela Telefónica será um revés na tentativa do grupo espanhol de reforçar sua posição na Alemanha, maior economia da Europa.

A oferta da América Móvil avalia a KPN inteira em 10,2 bilhões de euros, ante 8,1 bilhões de euros da proposta da Telefónica só pela E-Plus, que envolve dinheiro e ações.

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