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Ameaça da oposição na Guiné não preocupa Vale

Rio - A ameaça da oposição da Guiné, na África, de não reconhecer a aquisição de ativos de minério de ferro pela Vale não preocupa o presidente da mineradora, Roger Agnelli. A eleição na Guiné está marcada para 27 de junho. No momento, o país é dirigido por um governo interino, depois que os soldados […]

Vale critica oposição e diz que produzirá minério na Guiné em 2012 (.)
DR

Da Redação

Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.

Rio - A ameaça da oposição da Guiné, na África, de não reconhecer a aquisição de ativos de minério de ferro pela Vale não preocupa o presidente da mineradora, Roger Agnelli. A eleição na Guiné está marcada para 27 de junho. No momento, o país é dirigido por um governo interino, depois que os soldados que tomaram o controle da nação em dezembro de 2008 concordaram em devolver o poder aos civis.

"Estou muito tranquilo porque, da sociedade, nós temos apoio", afirmou. Segundo ele, durante o período eleitoral, os partidos estão buscando uma plataforma política e a questão dos recursos minerais virou uma das bandeiras.

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Para Agnelli, o continente africano foi muito prejudicado ao longo dos séculos por questões políticas. Entretanto, a região passa por um processo de modernização e democratização, que tende a acelerar seu desenvolvimento. "As instituições estão ficando cada vez mais sólidas. O povo quer ver as coisas construídas e não mais destruídas por meio de revoluções", disse.

Segundo ele, essa mudança será importante para o mundo, porque hoje boa parte das necessidades futuras de recursos naturais está na África. Mas Agnelli admite que todo o governo é soberano para decidir sobre questões que os afetam, "mesmo que a posição tomada atrase ainda mais o desenvolvimento do país".

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