Armazén da AmBev: As obras destinam-se à ampliação da capacidade produtiva da unidade de Viamão em 30% (.)
Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h39.
São Paulo - A AmBev anunciou hoje (29/6) que vai investir 152 milhões de reais na ampliação de sua filial Águas Claras do Sul, localizada no município de Viamão (RS). O objetivo é que as obras estejam concluídas até outubro. Os recursos fazem parte de um pacote já anunciado de 2 bilhões de reais para ampliar de 10% a 15% a capacidade produtiva da empresa no Brasil.
O estado é estratégico para a AmBev, segundo a empresa, pois a produção gaúcha abastece toda a região Sul. As obras destinam-se à ampliação da capacidade produtiva da unidade de Viamão em 30% - atualmente a produção na unidade é de 7,6 milhões de hectolitros por ano, e o objetivo é que ela chegue a 9,9 milhões de hectolitros. As obras incluem duplicação das áreas de fabricação e processamento de cervejas; implantação de nova linha de produção de bebidas em latas, com capacidade de 120.000 latas por hora e aumento da capacidade de envase da embalagem de um litro.
A fábrica da AmBev em Viamão possui 489 funcionários, e a expectativa com a ampliação é gerar 97 empregos diretos e 485 indiretos. Para 2010, a AmBev prevê ainda 31 milhões de reais em investimentos operacionais para refrigeração, armazéns e atualização de equipamentos no Rio Grande do Sul.
Investimento recorde
O investimento de 2 bilhões de reais é o maior já feito pela companhia em um único ano desde a sua criação. Ele está condicionado à manutenção das atuais alíquotas de impostos federais, como a empresa afirmou na época do anúncio. A estratégia de ampliar a capacidade produtiva se deve ao crescimento das vendas no ano passado e nos primeiros meses de 2010 e à expectativa de comercialização elevada em ano de Copa do Mundo, segundo a AmBev.
As outras regiões do país também receberão investimentos. No Norte-Nordeste, estão sendo investidos 670 milhões de reais. Em São Paulo, 375 milhões de reais serão destinados para a ampliação de quatro fábricas. No Rio de Janeiro, 40 milhões de reais estão reservados à reativação da unidade de Petrópolis. Outros 300 milhões de reais foram reservados para Minas Gerais, e 71 milhões de reais para o Amazonas.