Ambev é mais rentável do que gigantes como Coca-Cola
A empresa ficou em terceiro no ranking que abrange também companhias norte-americanas
Da Redação
Publicado em 25 de março de 2014 às 08h34.
São Paulo - O fato de ter vendido menos cerveja no ano passado não impediu que a Ambev se consolidasse como a empresa mais rentável da América Latina em 2013 e como a terceira do ranking que abrange também companhias norte-americanas.
Segundo levantamento da consultoria Economática divulgado na segunda-feira, 24, a Ambev está à frente de gigantes como Apple, Coca-Cola , Pepsico, Amazon, Microsoft e Walmart. Perde apenas para a IBM e para a varejista americana Home Depot.
A empresa, fundada pelo trio Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, é a única brasileira na lista que considerou apenas companhias com valor de mercado superior a US$ 100 bilhões.
A fabricante de bebidas alcançou, no ano passado, um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) de 29%. Esse é um importante indicador de performance das empresas, que, em resumo, mostra o quanto uma companhia consegue crescer usando só o que ela já tem.
No ano passado, a maior fabricante de cerveja do País faturou R$ 34,8 bilhões e lucrou R$ 11,35 bilhões - 9% mais do que no ano anterior. Os indicadores financeiros registraram alta apesar da queda de 2,7% nas vendas de cerveja no mercado brasileiro.
Apesar do mercado mais fraco, a Ambev manteve sua rentabilidade em 2013. O principal fator que ajuda a explicar essa situação é a mão de ferro com que a empresa administra seus custos, afirma Catarina Pedrosa, analista do Banco Espírito Santo.
Além disso, ela sempre repassa aumento de inflação e de impostos para os preços e praticamente não tem dívida.
O consagrado modelo de gestão da Ambev, que a colocou na liderança da venda de cervejas no Brasil, com 68% do mercado, foi criado por Jorge Paulo Lemann, na década de 1980. Baseado no tripé estrutura de trabalho enxuta, eficiência e meritocracia, o modelo foi aplicado primeiro no banco Garantia e, depois que a instituição foi vendida, em todas os outros negócios comprados pelo empresário.
Mais rentáveis
Quem lidera o ranking de rentabilidade da Economática é a gigante da tecnologia IBM, com um ROE de 78,65%. A empresa vive um período de transição, em que está reduzindo sua operação de hardware, menos rentável, para se concentrar em software em serviços como armazenamento em nuvem.
O ganho com software, por exemplo, é três vezes maior, diz o analista Guilherme Campos, da Frost & Sullivan. A última cartada da empresa neste sentido foi a venda para a Lenovo da unidade de servidores de baixo custo.
Em segundo lugar, também à frente da Ambev, está a varejista americana Home Depot, de produtos para casa, com uma rentabilidade de 33,76%.
A empresa enfrentou dificuldades antes da crise imobiliária americana, situação que a obrigou a fazer uma reestruturação antes das concorrentes.
A Home Depot mudou toda sua rede de fornecedores, o quadro de funcionários e aumentou a variedade de mercadorias nas prateleiras. Com a recuperação do mercado imobiliário americano nos últimos dois anos, a rede saiu na frente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.
São Paulo - O fato de ter vendido menos cerveja no ano passado não impediu que a Ambev se consolidasse como a empresa mais rentável da América Latina em 2013 e como a terceira do ranking que abrange também companhias norte-americanas.
Segundo levantamento da consultoria Economática divulgado na segunda-feira, 24, a Ambev está à frente de gigantes como Apple, Coca-Cola , Pepsico, Amazon, Microsoft e Walmart. Perde apenas para a IBM e para a varejista americana Home Depot.
A empresa, fundada pelo trio Jorge Paulo Lemann, Marcel Telles e Beto Sicupira, é a única brasileira na lista que considerou apenas companhias com valor de mercado superior a US$ 100 bilhões.
A fabricante de bebidas alcançou, no ano passado, um retorno sobre o patrimônio líquido (ROE) de 29%. Esse é um importante indicador de performance das empresas, que, em resumo, mostra o quanto uma companhia consegue crescer usando só o que ela já tem.
No ano passado, a maior fabricante de cerveja do País faturou R$ 34,8 bilhões e lucrou R$ 11,35 bilhões - 9% mais do que no ano anterior. Os indicadores financeiros registraram alta apesar da queda de 2,7% nas vendas de cerveja no mercado brasileiro.
Apesar do mercado mais fraco, a Ambev manteve sua rentabilidade em 2013. O principal fator que ajuda a explicar essa situação é a mão de ferro com que a empresa administra seus custos, afirma Catarina Pedrosa, analista do Banco Espírito Santo.
Além disso, ela sempre repassa aumento de inflação e de impostos para os preços e praticamente não tem dívida.
O consagrado modelo de gestão da Ambev, que a colocou na liderança da venda de cervejas no Brasil, com 68% do mercado, foi criado por Jorge Paulo Lemann, na década de 1980. Baseado no tripé estrutura de trabalho enxuta, eficiência e meritocracia, o modelo foi aplicado primeiro no banco Garantia e, depois que a instituição foi vendida, em todas os outros negócios comprados pelo empresário.
Mais rentáveis
Quem lidera o ranking de rentabilidade da Economática é a gigante da tecnologia IBM, com um ROE de 78,65%. A empresa vive um período de transição, em que está reduzindo sua operação de hardware, menos rentável, para se concentrar em software em serviços como armazenamento em nuvem.
O ganho com software, por exemplo, é três vezes maior, diz o analista Guilherme Campos, da Frost & Sullivan. A última cartada da empresa neste sentido foi a venda para a Lenovo da unidade de servidores de baixo custo.
Em segundo lugar, também à frente da Ambev, está a varejista americana Home Depot, de produtos para casa, com uma rentabilidade de 33,76%.
A empresa enfrentou dificuldades antes da crise imobiliária americana, situação que a obrigou a fazer uma reestruturação antes das concorrentes.
A Home Depot mudou toda sua rede de fornecedores, o quadro de funcionários e aumentou a variedade de mercadorias nas prateleiras. Com a recuperação do mercado imobiliário americano nos últimos dois anos, a rede saiu na frente. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.