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Amazon e GM estão entre 34 empresas que divulgarão dados de diversidade

Companhias vão divulgar dados de raça, gênero e etnia anteriormente privados

Diversidade e inclusão é meta na Gupy (monkeybusinessimages/Getty Images)

Diversidade e inclusão é meta na Gupy (monkeybusinessimages/Getty Images)

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Bloomberg

Publicado em 28 de setembro de 2020 às 15h38.

Última atualização em 28 de setembro de 2020 às 16h15.

Mais de 30 das maiores empresas dos Estados Unidos irão divulgar dados de raça, gênero e etnia anteriormente privados como parte de uma iniciativa da cidade de Nova York e de três fundos de aposentadoria municipais.

Amazon, General Motors e Goldman Sachs estão entre as 34 empresas que concordaram em compartilhar o documento regulatório quando divulgarem novos números no próximo ano, disse Scott Stringer, da controladoria da cidade de Nova York, em comunicado na segunda-feira. Mais de uma dúzia de empresas do S&P 100 já divulgaram o formulário detalhado, mas são a exceção, não a regra.

A iniciativa faz parte do objetivo de aumentar a transparência da força de trabalho em empresas que fizeram declarações explícitas de apoio à igualdade após os protestos contra o assassinato de George Floyd pela polícia de Minneapolis e mortes desproporcionais de minorias causadas pela covid-19. Dois outros grupos foram formados no início do mês para garantir que todas as empresas listadas tenham pelo menos um diretor negro.

A iniciativa de Nova York começou em julho e é liderada pelo Sistema de Aposentadoria dos Funcionários da cidade, pelo Sistema de Aposentadoria de Professores e pelo Sistema de Aposentadoria do Conselho de Educação. A controladoria e os fundos identificaram 67 empresas que fizeram declarações de apoio à reforma após os protestos, mas não divulgaram relatórios detalhados que são obrigadas a enviar todos os anos à Comissão de Oportunidades Iguais de Emprego (EEOC, na sigla em inglês).

As mulheres conseguiram certo avanço sob pressão direta de investidores, como BlackRock e Vanguard, mas isso se traduziu em menos foco em pessoas não brancas. O número de negros nos conselhos diminuiu e muitos trabalhadores de minorias não foram promovidos a cargos que aumentem a probabilidade de que se tornem CEOs um dia. Não existe atualmente um mandato dos Estados Unidos para divulgar dados de raça ou sexo dos funcionários ao público.

Cerca de 30 empresas de tamanhos variados, como Apple e Facebook, já divulgam cópias do formulário federal privado em seus sites. A Just Capital, uma organização sem fins lucrativos que pressiona empresas pela mesma divulgação, diz que apenas 4% das companhias divulgam os dados da EEOC.

A Intel se adiantou no fim do ano passado e também revelou dados de pagamento por raça, etnia e gênero exigidos pela EEOC. Os dados podem ser usados para rastrear o avanço das empresas nas reformas, porque os métodos de coleta são uniformes.

As empresas nomeadas por Stringer também incluem BlackRock, Starbucks e Verizon Communications. As empresas concordaram em divulgar os formulários como parte do envio de dados para 2019 e 2020 à EEOC em 2021. Os formulários de 2019 foram atrasados por causa da pandemia de covid-19.

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