Exame Logo

Amazon deve vender livros no país a partir desta semana

Segundo informações da Folha de S. Paulo, a empresa quer iniciar operações antes do leitor Kobo começar a ser vendido pela Livraria Cultura

Amazon deverá começar a operar no país esta semana (©AFP / Lionel Bonaventure)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de dezembro de 2012 às 11h20.

São Paulo - Depois de investir recursos - e um bom tempo - para garantir o catálogo digital de grandes editoras brasileiras, a Amazon deverá enfim começar a operar no país. Segundo informações da Folha de S. Paulo, a empresa quer inaugurar seu site até quarta-feira, quando o leitor Kobo, concorrente do Kindle , passará a ser ofertado na Livraria Cultura.

Incialmente, a Amazon venderá apenas títulos digitais, além do Kindle. Mais tarde, a empresa estudará a comercialização de itens físicos, nos moldes do que faz em outros países. Procurada por EXAME.com, a Amazon ainda não se pronunciou.

Fundada em 1994 em Seattle, nos Estados Unidos, a varejista planejava sua estreia no Brasil desde 2009, quando começou a negociar com as editoras e transportadoras.

Um dos principais entraves para as conversas irem adiante foi a agressiva política de preços praticada pela companhia. Lá fora, a varejista exige um desconto de 50% na compra de livros. A estratégia garantiu que a empresa avançasse nos Estados Unidos, abocanhando 30% do mercado.

Temendo que as margens das editoras fossem comprimidas e o avanço do site levasse muitas livrarias à lona, repetindo o que aconteceu nos EUA, as empresas brasileiras foram mais conservadoras ao se sentarem na mesa de negociações.

De acordo com a Folha, foi apenas nos últimos dias que a Amazon conseguiu fechar acordo com gigantes do setor, como a Companhia Das Letras, Intrínseca e DLD (Distribuidora de Livros Digitais), da qual fazem parte as editoras Sextante, Objetiva, Record, Rocco, Planeta, Novo Conceito e LP&M.

Em agosto, a Amazon já tinha firmado acordo com Xeriph, maior distribuidora de livros digitais, para vender títulos de 180 pequenas e médias editoras, donas de 4.000 livros. Em outubro, foi a vez de a empresa instalar seu escritório no complexo Rochaverá, localizado so lado do shopping Morumbi, em São Paulo.

No mesmo mês, Alexandre Szapiro assumiu o comando da operação no país. O executivo havia deixado a Apple Brasil em agosto. Mauro Widman, que ocupava o cargo até então, passou a se dedicar apenas à divisão do Kindle. Widman entrou no time em janeiro, após se desligar da Livraria Cultura, onde capitaneou a criação da área de e-books.

Veja também

São Paulo - Depois de investir recursos - e um bom tempo - para garantir o catálogo digital de grandes editoras brasileiras, a Amazon deverá enfim começar a operar no país. Segundo informações da Folha de S. Paulo, a empresa quer inaugurar seu site até quarta-feira, quando o leitor Kobo, concorrente do Kindle , passará a ser ofertado na Livraria Cultura.

Incialmente, a Amazon venderá apenas títulos digitais, além do Kindle. Mais tarde, a empresa estudará a comercialização de itens físicos, nos moldes do que faz em outros países. Procurada por EXAME.com, a Amazon ainda não se pronunciou.

Fundada em 1994 em Seattle, nos Estados Unidos, a varejista planejava sua estreia no Brasil desde 2009, quando começou a negociar com as editoras e transportadoras.

Um dos principais entraves para as conversas irem adiante foi a agressiva política de preços praticada pela companhia. Lá fora, a varejista exige um desconto de 50% na compra de livros. A estratégia garantiu que a empresa avançasse nos Estados Unidos, abocanhando 30% do mercado.

Temendo que as margens das editoras fossem comprimidas e o avanço do site levasse muitas livrarias à lona, repetindo o que aconteceu nos EUA, as empresas brasileiras foram mais conservadoras ao se sentarem na mesa de negociações.

De acordo com a Folha, foi apenas nos últimos dias que a Amazon conseguiu fechar acordo com gigantes do setor, como a Companhia Das Letras, Intrínseca e DLD (Distribuidora de Livros Digitais), da qual fazem parte as editoras Sextante, Objetiva, Record, Rocco, Planeta, Novo Conceito e LP&M.

Em agosto, a Amazon já tinha firmado acordo com Xeriph, maior distribuidora de livros digitais, para vender títulos de 180 pequenas e médias editoras, donas de 4.000 livros. Em outubro, foi a vez de a empresa instalar seu escritório no complexo Rochaverá, localizado so lado do shopping Morumbi, em São Paulo.

No mesmo mês, Alexandre Szapiro assumiu o comando da operação no país. O executivo havia deixado a Apple Brasil em agosto. Mauro Widman, que ocupava o cargo até então, passou a se dedicar apenas à divisão do Kindle. Widman entrou no time em janeiro, após se desligar da Livraria Cultura, onde capitaneou a criação da área de e-books.

Acompanhe tudo sobre:AmazonComércioEmpresasEmpresas americanasEmpresas de internetKindlelojas-onlineNegociações

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame