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Amazon compra 11 aviões para fazer entregas mais rápidas

O gigante do comércio eletrônico lançou sua divisão de transporte aéreo há quatro anos, mas antes contava com aviões alugados

Amazon: o gigante do comércio eletrônico investiu pesadamente na expansão e no fortalecimento de sua rede de distribuição, muito antes de a pandemia causar um aumento repentino de negócios em sua plataforma (Rolf Vennenbernd/Getty Images)
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AFP

Publicado em 5 de janeiro de 2021 às 17h27.

Última atualização em 5 de janeiro de 2021 às 17h34.

A Amazon anunciou nesta terça-feira, 5, ter comprado jatos de duas companhias aéreas, reforçando sua rede de entregas à medida que as compras online aumentavam e as viagens diminuíam durante a pandemia.

O gigante do comércio eletrônico lançou sua divisão de transporte aéreo há quatro anos, mas antes contava com aviões alugados.

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A empresa com sede em Seattle disse que comprou 11 aeronaves Boeing 767-300, sete delas da Delta e quatro da WestJet.

"Nosso objetivo é continuar atendendo clientes em todos os Estados Unidos da maneira que eles esperam da Amazon, e comprar nossa própria aeronave é o próximo passo natural em direção a esse objetivo", disse a vice-presidente da Amazon Global Air, Sarah Rhoads, em um comunicado.

"Ter uma combinação de aeronaves alugadas e próprias em nossa crescente frota nos permite gerenciar melhor nossas operações, o que nos ajuda a manter o ritmo no cumprimento das promessas aos clientes."

As aeronaves adquiridas da WestJet estão sendo convertidas de transporte de passageiros para carga e farão parte da frota da Amazon ainda neste ano, segundo a empresa.

Os jatos comprados da Delta não deverão entrar em operação na frota da Amazon até 2022. A Amazon Air está se expandindo globalmente e incorporando o uso de combustível de aviação sustentável e equipamentos de solo movidos a eletricidade de painéis solares, de acordo com a empresa.

A Amazon investiu pesadamente na expansão e no fortalecimento de sua rede de distribuição, muito antes de a pandemia causar um aumento repentino de negócios em sua plataforma.

Ao mesmo tempo, os riscos da covid-19 arrasaram a indústria de viagens, fazendo com que as companhias aéreas considerassem a venda de aeronaves para reduzir custos e gerar dinheiro.

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