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Alibaba tem recorde mundial de vendas no Dia dos Solteiros

O dia 11 de novembro (11/11) é celebrado na China como o Dia dos Solteiros pela quantidade de números 1 na data

Dia dos solteiros: o site Alibaba aproveita a oportunidade para estimular suas vendas com grandes promoções (Jason Lee / Reuters)
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Da Redação

Publicado em 11 de novembro de 2015 às 09h28.

Os internautas chineses gastaram nesta quarta-feira bilhões de dólares para celebrar o "Dia dos Solteiros", com um novo recorde mundial de vendas online, o que ilustra a resistência do consumo individual em uma economia em plena desaceleração.

O dia 11 de novembro (11/11) é celebrado na China como o Dia dos Solteiros pela quantidade de números 1 na data, uma referência para os chineses ao solteirismo.

Desde 2009, o site Alibaba aproveita a oportunidade para estimular suas vendas com grandes promoções, em tese para consolar os que estão sozinhos, mas que acabam agradando a todos.

A plataforma Tmall, que pertence ao Alibaba, informou ao meio-dia ter registrado 57,6 bilhões de yuanes (9 bilhões de dólares) em vendas, superando assim o recorde de 2014 para todo o dia, 57,1 bilhões de yuanes, um valor equivalente ao PIB de um país como o Haiti.

De acordo com o Tmall, 75% das compras foram efetuadas com telefones celulares e tablets.

Muitos chineses permaneceram acordados para não perder a oportunidade de comprar smartphones, carteiras de marcas famosas ou eletrodomésticos com grandes descontos a partir da meia-noite.

As compras atingiram um bilhão de yuanes em apenas um minuto e 12 segundos.

A barreira de 10 bilhões de yuanes foi superada depois de 12 minutos e 28 segundos.

As vendas "online" na China já representam 10% do comércio varejista.

No ano passado, as vendas online dispararam quase 50% no país, a 2,79 trilhões de yuanes (440 bilhões de dólares), segundo os dados oficiais. Nos 10 primeiros meses deste ano registraram crescimento de 35%.

A China possui oficialmente 670 milhões de internautas, o que representa quase metade da população.

O Alibaba tentou dar este ano um caráter internacional ao Dia dos Solteiros, com uma campanha publicitária repleta de celebridades estrangeiras.

O ator Kevin Spacey interpretou o personagem Frank Underwood, o presidente americano na popular série "House of Cards", em um vídeo do Tmall.

Na terça-feria à noite, outro ator, Daniel Craig, o agente 007 dos filmes mais recentes de "James Bond", apareceu em uma cerimônia exibida na TV ao lado do fundador do Alibaba, Jack Ma, no principal momento de uma grande campanha da empresa nos últimos dias.

A número dois do setor na China, JD.com, também se beneficia do frenesi de consumo e tenta rivalizar com o Alibaba. A empresa não divulgou valores, mas informou que em 10 horas havia registrado 10 milhões de pedidos.

O JD.com denunciou na semana passada às autoridades o site Alibaba por supostamente pressionar os comerciantes para que vendam seus produtos apenas em sua plataforma online.

Alibaba reagiu com sarcasmo e afirmou que o rival "entrou em pânico".

"A galinha reclama do pato por ocupar todo o charco", disse um porta-voz do Alibaba, citado pela imprensa.

O site Alibaba não vende nada diretamente, mas serve de intermediário: sua plataforma Taobao controla 90% do mercado chinês das transações entre particulares e o site Tmall representa 50% das ventas online de empresas profissionais a particulares.

A empresa é criticada pelo grande número de artigos ilegais e de contrabando que vende em suas plataformas, o que rendeu vários processos com grupos ocidentais do setor de luxo.

Mais da metade dos produtos vendidos no ano passado online na China eram falsificados ou de "má qualidade", segundo um relatório oficial divulgado pela agência oficial Xinhua.

O Alibaba busca expandir suas atividades no exterior. No ano passado começou a ter cotação na Bolsa de Nova York.

Texto atualizado às 10h28.

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Os internautas chineses gastaram nesta quarta-feira bilhões de dólares para celebrar o "Dia dos Solteiros", com um novo recorde mundial de vendas online, o que ilustra a resistência do consumo individual em uma economia em plena desaceleração.

O dia 11 de novembro (11/11) é celebrado na China como o Dia dos Solteiros pela quantidade de números 1 na data, uma referência para os chineses ao solteirismo.

Desde 2009, o site Alibaba aproveita a oportunidade para estimular suas vendas com grandes promoções, em tese para consolar os que estão sozinhos, mas que acabam agradando a todos.

A plataforma Tmall, que pertence ao Alibaba, informou ao meio-dia ter registrado 57,6 bilhões de yuanes (9 bilhões de dólares) em vendas, superando assim o recorde de 2014 para todo o dia, 57,1 bilhões de yuanes, um valor equivalente ao PIB de um país como o Haiti.

De acordo com o Tmall, 75% das compras foram efetuadas com telefones celulares e tablets.

Muitos chineses permaneceram acordados para não perder a oportunidade de comprar smartphones, carteiras de marcas famosas ou eletrodomésticos com grandes descontos a partir da meia-noite.

As compras atingiram um bilhão de yuanes em apenas um minuto e 12 segundos.

A barreira de 10 bilhões de yuanes foi superada depois de 12 minutos e 28 segundos.

As vendas "online" na China já representam 10% do comércio varejista.

No ano passado, as vendas online dispararam quase 50% no país, a 2,79 trilhões de yuanes (440 bilhões de dólares), segundo os dados oficiais. Nos 10 primeiros meses deste ano registraram crescimento de 35%.

A China possui oficialmente 670 milhões de internautas, o que representa quase metade da população.

O Alibaba tentou dar este ano um caráter internacional ao Dia dos Solteiros, com uma campanha publicitária repleta de celebridades estrangeiras.

O ator Kevin Spacey interpretou o personagem Frank Underwood, o presidente americano na popular série "House of Cards", em um vídeo do Tmall.

Na terça-feria à noite, outro ator, Daniel Craig, o agente 007 dos filmes mais recentes de "James Bond", apareceu em uma cerimônia exibida na TV ao lado do fundador do Alibaba, Jack Ma, no principal momento de uma grande campanha da empresa nos últimos dias.

A número dois do setor na China, JD.com, também se beneficia do frenesi de consumo e tenta rivalizar com o Alibaba. A empresa não divulgou valores, mas informou que em 10 horas havia registrado 10 milhões de pedidos.

O JD.com denunciou na semana passada às autoridades o site Alibaba por supostamente pressionar os comerciantes para que vendam seus produtos apenas em sua plataforma online.

Alibaba reagiu com sarcasmo e afirmou que o rival "entrou em pânico".

"A galinha reclama do pato por ocupar todo o charco", disse um porta-voz do Alibaba, citado pela imprensa.

O site Alibaba não vende nada diretamente, mas serve de intermediário: sua plataforma Taobao controla 90% do mercado chinês das transações entre particulares e o site Tmall representa 50% das ventas online de empresas profissionais a particulares.

A empresa é criticada pelo grande número de artigos ilegais e de contrabando que vende em suas plataformas, o que rendeu vários processos com grupos ocidentais do setor de luxo.

Mais da metade dos produtos vendidos no ano passado online na China eram falsificados ou de "má qualidade", segundo um relatório oficial divulgado pela agência oficial Xinhua.

O Alibaba busca expandir suas atividades no exterior. No ano passado começou a ter cotação na Bolsa de Nova York.

Texto atualizado às 10h28.

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