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Alibaba expande presença no Vale do Silício com novo centro

Esse é o primeiro centro de computação fora da China e irá providenciar serviços de computação na nuvem para pequenos empreendedores


	Alibaba: é o primeiro centro de computação fora da China e irá providenciar serviços na nuvem para pequenos empreendedores
 (Bloomberg)

Alibaba: é o primeiro centro de computação fora da China e irá providenciar serviços na nuvem para pequenos empreendedores (Bloomberg)

Karin Salomão

Karin Salomão

Publicado em 5 de março de 2015 às 15h21.

São Paulo - O Grupo Alibaba deu mais um passo em direção ao ocidente. A empresa de comércio eletrônico anunciou a abertura de um centro de computação no Vale do Silício, Califórnia.

Esse é o primeiro centro de computação fora da China e irá providenciar serviços de computação na nuvem para pequenos empreendedores. Os produtos estão se tornando populares entre pequenas e médias empresas, que buscam alternativas mais eficientes e baratas para armazenar dados, oferecer suportes para websites e controlar estoques.

O sistema, conhecido como Aliyun ou AliCloud, já funciona na China com eficiência, suportando operações gigantescas das marcas Taobao e Tmall de comércio eletrônico de pequenos empreendedores, lojistas e comerciantes.

Os serviços na nuvem geraram mais de US$ 125 milhões em faturamento no ano fiscal terminado em março de 2014. Isso equivale a quase 1,5% das receitas totais do Alibaba.  Segundo a empresa, os seus centros de bancos de dados na China processaram mais de US$ 300 bilhões em pedidos no comércio eletrônico no ano passado, mais do que a Amazon e eBay somados.

Nos Estados Unidos, os serviço na nuvem já chegam a um ambiente dominado pela Amazon, Google e Microsoft. Segundo o Wall Street Journal, o produto do Alibaba é bem mais básico que o dos três concorrentes e não deve bater de frente com eles.

Um dos motivos que podem atrair empresas americanas aos serviços chineses é o custo, segundo o New York Times. Como grande parte dos funcionários é chinesa, os salários são menores e o serviço, mais competitivo.

No início, o serviço será voltado a empresas chinesas, que almejam entrar no mercado americano. A empresa disse que iria expandir seus serviços a empresas americanas a medida em que “aprende mais sobre as necessidades de empresas estrangeiras”, já no segundo semestre.

O Alibaba não anunciou qual será o investimento nem quando o centro poderia abrir. Divulgou, no entanto, que poderia abrir mais de um centro de banco de dados nos Estados Unidos.

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