Focado em automóveis populares e produção em grande escala, o grupo indiano Tata foi um dos que sofreu com a crise, com a retração da demanda e margens menores de vendas.
A companhia passou, então, a investir mais forte nas marcas Jaguar e Land Rover, compradas por ela em 2008, e que têm um apelo de mercado maior, por ofertar produtos sofisticados - e de preços elevados.
Ainda assim, para o professor Ricardo Brito, a decisão pode ser considerada arriscada e exige cautela, já que pressupõe produtos populares convivendo com outros de maior valor agregado no mesmo portfólio.
“O grupo Tata acertou em adquirir as marcas Jaguar e Land Rover. Mas isso demanda um esforço gerencial que nem sempre é bem-sucedido”, diz ele.