Exame Logo

Além do nicho: Mundo Verde abre loja conceito para se aproximar do público

Segundo a nova presidente da rede, hoje a preocupação com alimentação saudável atinge um público mais abrangente

Chá DrenAtive Elixir, à venda na Mundo Verde (Mundo Verde/Divulgação)

Karin Salomão

Publicado em 26 de setembro de 2019 às 10h00.

Última atualização em 26 de setembro de 2019 às 10h00.

A Mundo Verde , maior rede de lojas especializadas em produtos naturais e orgânicos da América Latina, busca ir além do nicho e conquistar o grande público. Cláudia Abreu, nova presidente da rede, acredita que é preciso facilitar a comunicação e traduzir os benefícios de certos alimentos para o consumidor.

À frente da rede há três semanas, Abreu passou por grandes empresas como Microsoft, L'Oréal, Estée Lauder e Kipling. Ela também assume a rede, que faz parte do Grupo Sforza, a gestora dos investimentos do empresário Carlos Wizard Martins , com o desafio de ampliar o faturamento e a rentabilidade.

Veja também

Para testar esses novos conceitos, a empresa lança esta semana sua primeira loja conceito, localizada na rua Oscar Freire, em São Paulo. "Não faz sentido realizar testes em 400 lojas, sai muito caro. Vamos provar esses conceitos em casa antes de pedir mudanças aos franqueados", afirma a presidente em entrevista à EXAME.

Com essa abertura, a rede contará com cerca de 120 lojas no estado de São Paulo. A rede planeja fechar este ano com aumento de 25% em relação ao ano anterior, com faturamento de R$ 731 milhões de reais.

A unidade, com com 82 metros quadrados, terá 5 mil produtos, 60% a mais que as unidades franqueadas. A loja terá um time reforçado de nutricionistas, treinados para explicar de forma simples o benefício dos produtos.

De acordo com a executiva, ao chegar na companhia, ela recebeu uma grande cesta com itens vendidos na rede, mas não conhecia seus benefícios. "Como venho de outros mercados, me coloco no lugar do cliente comum. Há muita oferta de produtos e é difícil saber o que é mais relevante", diz ela.

Segundo ela, a Mundo Verde atendia um público de nicho, como atletas ou pessoas em dietas especiais. Hoje, a preocupação com alimentação saudável é muito mais abrangente. Para competir com supermercados e novos competidores especializados, o atendimento deve ser o diferencial.

Acompanhe tudo sobre:Carlos Wizard MartinsLojasMundo verdePresidentes de empresa

Mais lidas

exame no whatsapp

Receba as noticias da Exame no seu WhatsApp

Inscreva-se

Mais de Negócios

Mais na Exame