Airbus aposta em jatos de médio porte para driblar recessão
Demanda por jatos de médio porte na Ásia pode ajudar em uma crise econômica mundial
Da Redação
Publicado em 16 de agosto de 2011 às 09h09.
Sydney - A Airbus estima que a produção de aeronaves fique estável ou aumente ligeiramente no caso de outra crise atingir a economia mundial, apoiada na maior demanda por jatos de médio porte na Ásia, que vem ajudando a companhia europeia a superar a rival Boeing.
O diretor de vendas da Airbus, John Leahy, alertou nesta terça-feira que uma nova recessão representa uma possibilidade, mas afirmou que, caso isso aconteça, a fabricante de aviões irá administrar seus pedidos aos moldes do período de 2008-2010, quando as entregas foram reformuladas para atender as mudanças na demanda.
"Eu não ficaria surpreso em ver certa fraqueza na economia. Não estou certo quanto a uma repetição de 2008, mas acho que uma forte recessão é definitivamente uma possibilidade", disse ele a jornalistas por telefone, quando questionado sobre as perspectivas para a economia global.
"Acho que a Airbus vai manter a produção pelo menos estável, se não aumentar, durante este período por conta da demanda de mercados como Ásia, Índia e de companhias aéreas de baixo custo em todo o mundo", acrescentou.
A australiana Qantas Airways anunciou nesta terça-feira uma encomenda de até 110 jatos A320, da Airbus, incluindo 78 modelos A320neo, com valor total de 9,4 bilhões de dólares. A Qantas também tem direitos e opções para outras 194 unidades.
No mês passado, a American Airlines dividiu uma encomenda gigante de 40 bilhões de dólares de jatos com um único corredor entre a Airbus e a Boeing, interrompendo uma relação de exclusividade com a fabricante norte-americana.
Sydney - A Airbus estima que a produção de aeronaves fique estável ou aumente ligeiramente no caso de outra crise atingir a economia mundial, apoiada na maior demanda por jatos de médio porte na Ásia, que vem ajudando a companhia europeia a superar a rival Boeing.
O diretor de vendas da Airbus, John Leahy, alertou nesta terça-feira que uma nova recessão representa uma possibilidade, mas afirmou que, caso isso aconteça, a fabricante de aviões irá administrar seus pedidos aos moldes do período de 2008-2010, quando as entregas foram reformuladas para atender as mudanças na demanda.
"Eu não ficaria surpreso em ver certa fraqueza na economia. Não estou certo quanto a uma repetição de 2008, mas acho que uma forte recessão é definitivamente uma possibilidade", disse ele a jornalistas por telefone, quando questionado sobre as perspectivas para a economia global.
"Acho que a Airbus vai manter a produção pelo menos estável, se não aumentar, durante este período por conta da demanda de mercados como Ásia, Índia e de companhias aéreas de baixo custo em todo o mundo", acrescentou.
A australiana Qantas Airways anunciou nesta terça-feira uma encomenda de até 110 jatos A320, da Airbus, incluindo 78 modelos A320neo, com valor total de 9,4 bilhões de dólares. A Qantas também tem direitos e opções para outras 194 unidades.
No mês passado, a American Airlines dividiu uma encomenda gigante de 40 bilhões de dólares de jatos com um único corredor entre a Airbus e a Boeing, interrompendo uma relação de exclusividade com a fabricante norte-americana.