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Agência reguladora lança investigação sobre chinesa Didi

Os reguladores chineses da internet tornaram as regras mais rígidas para grandes empresas de tecnologia do país nos últimos anos, exigindo das empresas coleta, armazenamento e manuseio de dados importantes de maneira adequada

Investidores estão fugindo da China. E isso poderia beneficiar o Brasil (Thomas Peter/Reuters)
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Reuters

Publicado em 2 de julho de 2021 às 15h05.

Última atualização em 2 de julho de 2021 às 15h17.

A agência que supervisiona a internet naChina anunciou nesta sexta-feira nova investigação sobre companhia de transporte urbano por aplicativo Didi Global, citando necessidade de proteção da segurança nacional e interesse público.

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A Administração do Ciberespaço da China (CAC) disse que a Didi não tem permissão para registrar novos usuários durante a investigação, que foi anunciada apenas dois dias depois que as ações da Didi começaram a negociar na Bolsa de Valores de Nova York .

A Didi disse que planeja realizar um exame abrangente dos riscos de segurança digital e que cooperará totalmente com a autoridade governamental competente.

"A Didi parece estar atraindo muita pressão regulatória. O impacto de curto prazo depende muito de quanto tempo dura a fiscalização, mas a Didi tem uma base grande o suficiente de usuários que nos permite mantermos nossas previsões para a empresa ainda", disse o analista da Redex Research Kirk Boodry à Reuters.

"Em um período de tempo mais longo, a fiscalização, seja impulsionada por preços ou segurança de plataforma, abre a porta para rivais menores assumirem participação", disse Boodry.

Os reguladores chineses da internet tornaram as regras mais rígidas para grandes empresas de tecnologia do país nos últimos anos, exigindo das empresas coleta, armazenamento e manuseio de dados importantes de maneira adequada.

A Didi também está enfrentando uma investigação antitruste, revelada pela Reuters em junho, para verificar se a empresa usou comportamentos anticompetitivos para afastar rivais menores do mercado. A companhia afirmou na época que não comentaria sobre "especulações infundadas de fontes não identificadas".

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