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Acionista diz que Carrefour deveria se descentralizar, diz jornal

O acionista é um dos principais da varejista e é diretor europeu da Colony Capital

O Carrefour e o rival francês Casino tem estado em atrito por causa do Grupo Pão de Açúcar (Lailson Santos/EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 27 de junho de 2011 às 11h41.

Paris - O Carrefour deveria considerar relaxar o controle central sobre sua rede de lojas, afirmou o diretor europeu da Colony Capital, um dos principais acionistas da varejista francesa.

"Por dez anos o grupo centralizou seus processos", disse Sebastian Bazin ao jornal francês Les Echos. "Mas os diretores dos hipermercados que estão em campo sabem o que funciona em suas áreas. Será que não seria o caso de que precisamos dar um pouco de flexibilidade para esta organização por meio da delegação de poderes às lojas individuais?"

Ao mesmo tempo, Bazin insistiu que o Carrefour está no caminho certo e que a Colony Capital deve continuar na empresa por longo prazo.

A Colony, junto com o bilionário do setor de luxo Bernard Arnault, viu o valor de sua participação no Carrefour despencar nos últimos anos em meio a alertas de lucro e reviravoltas de estratégia.

"A estratégia do grupo é boa", disse Bazin. "Vai levar algum tempo para que isso se traduza na ação, mas estamos no caminho certo."

Embora a principal prioridade do grupo seja recuperar operações na França, mercados emergentes, incluindo o Brasil, são também "muito importantes para o Carrefour e a tarefa de sua equipe é acompanhá-los de perto", disse Bazin, segundo o jornal.

O Carrefour e o rival francês Casino tem estado em atrito por causa do Grupo Pão de Açúcar, cujo presidente do conselho contatou o Carrefour para discutir uma possível aliança no Brasil. O Casino é um dos principais acionistas da maior varejista brasileira.

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Paris - O Carrefour deveria considerar relaxar o controle central sobre sua rede de lojas, afirmou o diretor europeu da Colony Capital, um dos principais acionistas da varejista francesa.

"Por dez anos o grupo centralizou seus processos", disse Sebastian Bazin ao jornal francês Les Echos. "Mas os diretores dos hipermercados que estão em campo sabem o que funciona em suas áreas. Será que não seria o caso de que precisamos dar um pouco de flexibilidade para esta organização por meio da delegação de poderes às lojas individuais?"

Ao mesmo tempo, Bazin insistiu que o Carrefour está no caminho certo e que a Colony Capital deve continuar na empresa por longo prazo.

A Colony, junto com o bilionário do setor de luxo Bernard Arnault, viu o valor de sua participação no Carrefour despencar nos últimos anos em meio a alertas de lucro e reviravoltas de estratégia.

"A estratégia do grupo é boa", disse Bazin. "Vai levar algum tempo para que isso se traduza na ação, mas estamos no caminho certo."

Embora a principal prioridade do grupo seja recuperar operações na França, mercados emergentes, incluindo o Brasil, são também "muito importantes para o Carrefour e a tarefa de sua equipe é acompanhá-los de perto", disse Bazin, segundo o jornal.

O Carrefour e o rival francês Casino tem estado em atrito por causa do Grupo Pão de Açúcar, cujo presidente do conselho contatou o Carrefour para discutir uma possível aliança no Brasil. O Casino é um dos principais acionistas da maior varejista brasileira.

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