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AccorHotels compra grupo de serviços em desafio a Airbnb

A AccorHotels anunciou que entrou em negociações exclusivas para comprar a empresa de serviços hoteleiros John Paul


	Accor: a AccorHotels vai comprar 80 por cento da John Paul por cerca de 150 milhões de dólares em ações e dívida
 (Loic Venance/AFP)

Accor: a AccorHotels vai comprar 80 por cento da John Paul por cerca de 150 milhões de dólares em ações e dívida (Loic Venance/AFP)

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Da Redação

Publicado em 27 de julho de 2016 às 16h26.

Paris - A AccorHotels anunciou nesta quarta-feira que entrou em negociações exclusivas para comprar a empresa de serviços hoteleiros John Paul, numa tentativa de reforçar a competição contra a rival online Airbnb.

Sob os termos do acordo, a AccorHotels, quinto maior grupo de hoteis do mundo, vai comprar 80 por cento da John Paul por cerca de 150 milhões de dólares em ações e dívida.

"Com a John Paul, poderemos fornecer serviços para pessoas que nunca estiveram em hoteis da Accor", afirmou o presidente-executivo da rede hoteleira, Sebastien Bazin.

A John Paul oferece serviços de concierge para cerca de 3 milhões de clientes, a maioria dos setores bancário, automotivo, de turismo e luxo.

Bazin tem afirmado há tempos que a receita de redes hoteleiras tradicionais está sob ameaça de companhias como a Airbnb, que oferece opções de acomodação em casas e apartamentos, e de sites de reservas como Expedia.

A resposta dele à chamada economia compartilhada tem sido uma onda de aquisições no setor.

Em fevereiro, a AccorHotels comprou 30 por cento da Oasis Collections, mercado online de aluguel nos EUA, e 49 por cento da Squarebreak, startup francesa que oferece aluguel de luxo na França. Em abril, comprou a britânica onefinestay, especializada em aluguel de moradias de luxo com serviços hoteleiros.

Fundada em Paris em 2007, a John Paul se fundiu com a norte-americana LesConcierges em 2015, criando um grupo com mil empregados e operações na América do Norte, Europa, África, Ásia e Pacífico. A empresa estima receita de 60 milhões de dólares em 2016 e margem de lucro operacional de 15 a 20 por cento.

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