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Acate e Grow+ firmam parceria para "bombar" Corporate Venture Capital no país

Juntas, associação e aceleradora irão criar veículos de CVC para empresas e conectá-las a startups para investimentos

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Idea pitching, fund raising and venture capital, selling business or merger agreement concept, entrepreneur businessman standing on lightbulb idea lamp shaking hands with VC on money coins stack. (Nuthawut Somsuk/Getty Images)

Idea pitching, fund raising and venture capital, selling business or merger agreement concept, entrepreneur businessman standing on lightbulb idea lamp shaking hands with VC on money coins stack. (Nuthawut Somsuk/Getty Images)

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Maria Clara Dias

Publicado em 26 de outubro de 2022, 10h00.

Uma parceria entre a Associação Catarinense de Tecnologia (Acate) e a aceleradora de startups Grow+ pretende levar o corporate venture capital (CVC) brasileiro a outro patamar. Juntas, as instituições irão ajudar empresas a criarem seus veículos de investimento em startups a partir de uma metodologia própria e que considera, entre outras coisas, os recursos à disposição para isso.

O projeto é resultado de um trabalho conjunto entre o LinkLab, laboratório de inovação aberta da Acate, e a aceleradora — que também atua como gestora de investimentos.

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O que é Corporate Venture Capital

Esse formato de investimento consiste na criação de veículos de investimento corporativos, pelos quais grandes empresas costumam destinar cheques a startups consideradas estratégicas — para o business ou para o mercado.

A conexão entre essas companhias costuma acontecer por meio de desafios de inovação, anunciados rotineiramente por empresas como forma de atrair startups com propostas de valor que respondam a uma necessidade específica da companhia.

Como vai funcionar a parceria

A união das duas instituição visa facilitar o dia a dia de empresas ainda carentes de um veículo próprio para investimento nas pequenas tecnológicas, mas que já enxergam o imenso potencial nesse tipo de negócio.

No modelo desenvolvido para a parceria, a Grow+ se encarrega de ouvir as grandes empresas com o intuito de entender suas dores e necessidades e então estruturar o braço de CVC interno e seus regulamentos, respeitando a tese de investimentos que a empresa deseja seguir, o prazo para destinação de recursos — e é claro, o montante que irá dedicar à essa frente.

Depois de estruturar os veículos, a Grow+ deve gerí-los por um prazo mínimo de sete anos e que pode chegar a 10, a depender do volume dedicado à vertical de CVC, explica Paulo Beck, líder de CVC. "Vamos ajudar essas empresas a darem os primeiros passos. Em troca, não cogitamos valorização menor do que três vezes o valor investido no início do ciclo", diz.

Já a Acate ficará a cargo de conectar essas grandes empresas às startups mais promissoras e com maior afinidade com as propostas de cada um dos fundos.

A ideia é impactar neste primeiro momento, cerca de 40 empresas com faturamento acima de R$ 100 milhões. "São empresas que têm condições de tirar dinheiro no caixa, e enxergam os investimentos em startups como forma de inovar", diz Beck. "Vamos alcançar todo tipo de empresa que está encarando esse processo de transformação digital”.

LEIA TAMBÉM:  Startups se unem para ajudar grandes empresas a construírem Corporate Venture Capital

Como surgiu a ideia

Na Acate, a intenção de ajudar empresas a avançar em suas agendas de inovação a partir da conexão com startups motivou a criação do LinkLab, há cinco anos. Desde então, a associação lança mão de uma extensa rede de contatos provenientes do ecossistema de inovação e empreendedorismo catarinense, conectando diretamente essas grandes empresas a diferentes agentes — como startups, por exemplo. Ao menos 50 companhias já passaram por esse processo, nos cálculos da associação.

Nessa toada, há um ano perceberam a necessidade de ter uma vertical direcionada ao corporate venture capital, auxiliando empresas a criar suas verticais próprias de investimentos em startups. “É algo que temos percebido há alguns anos, mas que ganhou força há um ano”, diz Silvio Kotujansky, diretor de inovação e novos negócios da Acate.

O movimento também acompanha o atual momento do mercado. Os investimentos corporativos em empresas são apontados como uma alternativa ao atual cenário de escassez no mercado de investimentos de risco.

O resultado disso é um volume três vezes maior de investimentos corporativos em startups entre os anos de 2020 e 2021, somando US$ 622 milhões, segundo o Distrito. Um estudo da consultoria Bain & Company indica que iniciativas de CVC crescem em média 30% ao mês no Brasil.

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