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Abilio Diniz lamenta a rejeição do Casino, em comunicado

“Único motivo para contestar a proposta foi o próprio interesse em adquirir o controle da CBD em 2012”, disse o empresário

Abilio Diniz: empresário criticou a compra de ações realizada pelo Casino após o anúncio da proposta (Edu Lopes/Veja)
DR

Da Redação

Publicado em 14 de julho de 2011 às 10h04.

São Paulo – Em comunicado à imprensa, o empresário Abilio Diniz lamentou a “posição unilateral” do Casino ao rejeitar a proposta da Gama de união entre o Grupo Pão de Açúcar e o Carrefour. “O único motivo para contestar a proposta foi seu (do Casino) próprio interesse em adquirir o controle da CBD (companhia brasileira de distribuição) em 2012”, disse Diniz, em comunicado.

O empresário afirmou que o Casino recusou-se a avaliar a proposta e tentou impedir a discussão da proposta pela administração da CBD. “Na verdade, o Casino apenas seguiu seus próprios interesses, em particular quando comprou quantidades maciças de ações, a fim de reforçar seu controle sobre a CBD".

Logo após o anúncio da proposta, as ações do Pão de Açúcar começaram a subir - depois soube-se que o Casino havia comprado mais 3,3% das ações da empresa no mercado. Diniz criticou essa atitude. "Estas compras foram efetuadas em absoluto desprezo a um aviso formal da CBD solicitando a seus acionistas controladores de se absterem de negociar ações da companhia”, afirmou.

O Casino classificou a proposta como “ilegal” e “hostil”. Para Diniz, “não há qualquer fundamento legal, ético ou lógico nestas afirmações”. Segundo o empresário, a gestão dos acionistas controladores da CBD deve respeitar os princípios de governança corporativa e proteger os interesses dos acionistas. “O Casino fracassou totalmente em fazê-lo”, disse o empresário brasileiro.

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São Paulo – Em comunicado à imprensa, o empresário Abilio Diniz lamentou a “posição unilateral” do Casino ao rejeitar a proposta da Gama de união entre o Grupo Pão de Açúcar e o Carrefour. “O único motivo para contestar a proposta foi seu (do Casino) próprio interesse em adquirir o controle da CBD (companhia brasileira de distribuição) em 2012”, disse Diniz, em comunicado.

O empresário afirmou que o Casino recusou-se a avaliar a proposta e tentou impedir a discussão da proposta pela administração da CBD. “Na verdade, o Casino apenas seguiu seus próprios interesses, em particular quando comprou quantidades maciças de ações, a fim de reforçar seu controle sobre a CBD".

Logo após o anúncio da proposta, as ações do Pão de Açúcar começaram a subir - depois soube-se que o Casino havia comprado mais 3,3% das ações da empresa no mercado. Diniz criticou essa atitude. "Estas compras foram efetuadas em absoluto desprezo a um aviso formal da CBD solicitando a seus acionistas controladores de se absterem de negociar ações da companhia”, afirmou.

O Casino classificou a proposta como “ilegal” e “hostil”. Para Diniz, “não há qualquer fundamento legal, ético ou lógico nestas afirmações”. Segundo o empresário, a gestão dos acionistas controladores da CBD deve respeitar os princípios de governança corporativa e proteger os interesses dos acionistas. “O Casino fracassou totalmente em fazê-lo”, disse o empresário brasileiro.

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