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A saúde na teoria e na prática

Paulistano se sente culpado por não se cuidar melhor, revela pesquisa

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 9 de outubro de 2008 às 09h28.

Uma pesquisa realizada em 2001 pelo Instituto Jaime Troiano sob a coordenação da Bates Health World -- braço da agência de publicidade Newcomm Bates especializado no mercado de saúde -- revelou o que o paulistano entende por "saúde". O levantamento, feito com 300 pessoas das classes A e C, mostrou que, para a maioria dos entrevistados, o conceito de saúde está ligado a "boa alimentação" (47%), "prática de exercícios" (34%) e "não sentir dores" (20%). O questionário permitia múltiplas respostas. "Ter qualidade de vida" e "não ter vícios" também estão vinculados à idéia de saúde para 19% e 14% das pessoas, respectivamente.

"Os conceitos variam conforme a classe social", diz a pesquisadora Patrícia Banhetti, uma das coordenadoras do trabalho. Para os entrevistados da classe C, por exemplo, saúde é "não estar doente", enquanto que, para os da classe A, o conceito tem mais a ver com "estar bem consigo".

Os dados qualitativos mostram que a maioria dos entrevistados se sente em dívida com sua saúde. De maneira geral, eles acham que comem pior e se sentem mais estressados do que deveriam, têm mais vícios e se cuidam menos do que deveriam e poderiam ir ao médico com mais regularidade. "Há um hiato entre o ideal de saúde e a vida prática", diz Patrícia. Essa diferença indica um mercado que pode ser explorado. "As pessoas sentem um certo peso na consciência por não se cuidar tanto", diz José Luiz Tavares, diretor da Bates Health World. "As empresas que explorarem essa idéia têm oportunidades de ganhar mercado."

A Rimed, rede de lojas que revende material cirúrgico-hospitalar, está percebendo o crescimento dessa preocupação entre seus clientes. A empresa, que antes vendia seus produtos para clínicas e hospitais, hoje atende também o consumidor final. "Cerca de 60% dos nossos clientes são pessoa física", diz Ademir Brovino, presidente da Rimed. Fitas para medir diabetes e aparelhos que controlam a freqüência cardíaca durante a prática de esportes são alguns dos itens mais vendidos nas cinco lojas da rede.

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Uma pesquisa realizada em 2001 pelo Instituto Jaime Troiano sob a coordenação da Bates Health World -- braço da agência de publicidade Newcomm Bates especializado no mercado de saúde -- revelou o que o paulistano entende por "saúde". O levantamento, feito com 300 pessoas das classes A e C, mostrou que, para a maioria dos entrevistados, o conceito de saúde está ligado a "boa alimentação" (47%), "prática de exercícios" (34%) e "não sentir dores" (20%). O questionário permitia múltiplas respostas. "Ter qualidade de vida" e "não ter vícios" também estão vinculados à idéia de saúde para 19% e 14% das pessoas, respectivamente.

"Os conceitos variam conforme a classe social", diz a pesquisadora Patrícia Banhetti, uma das coordenadoras do trabalho. Para os entrevistados da classe C, por exemplo, saúde é "não estar doente", enquanto que, para os da classe A, o conceito tem mais a ver com "estar bem consigo".

Os dados qualitativos mostram que a maioria dos entrevistados se sente em dívida com sua saúde. De maneira geral, eles acham que comem pior e se sentem mais estressados do que deveriam, têm mais vícios e se cuidam menos do que deveriam e poderiam ir ao médico com mais regularidade. "Há um hiato entre o ideal de saúde e a vida prática", diz Patrícia. Essa diferença indica um mercado que pode ser explorado. "As pessoas sentem um certo peso na consciência por não se cuidar tanto", diz José Luiz Tavares, diretor da Bates Health World. "As empresas que explorarem essa idéia têm oportunidades de ganhar mercado."

A Rimed, rede de lojas que revende material cirúrgico-hospitalar, está percebendo o crescimento dessa preocupação entre seus clientes. A empresa, que antes vendia seus produtos para clínicas e hospitais, hoje atende também o consumidor final. "Cerca de 60% dos nossos clientes são pessoa física", diz Ademir Brovino, presidente da Rimed. Fitas para medir diabetes e aparelhos que controlam a freqüência cardíaca durante a prática de esportes são alguns dos itens mais vendidos nas cinco lojas da rede.

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