A fintech brasileira apoiada por Bezos que dobrou o lucro e movimenta R$ 155 bilhões
No Stark Bank, os funcionários são esperados no escritório cinco dias por semana
Repórter colaborador
Publicado em 20 de fevereiro de 2024 às 05h51.
Uma das poucas startups da América Latina a receber recursos de Jeff Bezos, o Stark Bank está gerando lucros com sua atividade de ajudar empresas a serem mais eficiente em suas operações.
De acordo com a Bloomberg, a empresa sediada em São Paulo movimentou R$ 155 bilhões em pagamentos no ano passado, três vezes mais do que em 2022, enquanto mais do que dobrou o lucro líquido para R$ 71,5 milhões.
A startup ajuda empresas no processamento de pagamentos, faturas e contas a receber. Agora, está focada em ganhar participação no mercado dos grandes bancos corporativos, segundo falou fundador do negócio Rafael Stark à Bloomberg. Ele tem 38% da empresa. A lista de clientes, cerca de 600, inclui Gol, Localiza, Ultragaz, Loft e QuintoAndar.
Bezos, oferta pública e sem home office
Em 2022, Stark levantou US$ 45 milhões de investidores, incluindo do Bezos Expeditions, o family office do fundador da Amazon.com. Naquele ano, a avaliação das operações estava em US$ 250 milhões. Entre os investidores anteriores estavam Fabio Igel, da Monashees, Stewart Butterfield, da Slack Technologies, Brian Armstrong, da Coinbase Global, e Arash Ferdowsi, da Dropbox.
Traçando paralelos com o Nubank, Rafael Stark disse à Bloomberg que uma uma potencial oferta pública inicial poderia acontecer perto de 2029, 11 anos depois da fundação do Stark Bank, que tem cerca de 30% de seus quase 90 funcionários como engenheiros.
Uma diferença bem nítida com outras startups de tecnologia é que no Stark Bank os funcionários são esperados no escritório cinco dias por semana. Para melhorar a convivência, o último andar do prédio deve logo abrigar um bar, restaurante e áreas de reunião para os funcionários.