6 anúncios de demissões em massa que marcaram agosto
Motorola já afirmou que vai cortar pelo menos 4.000 postos de trabalho, inclusive em sua unidade brasileira; clique nas fotos e veja outras companhias que também planejam demitir em grande escala:
Daniela Barbosa
Publicado em 14 de fevereiro de 2013 às 15h04.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h19.
São Paulo - No início desta semana, a Lexmark anunciou que vai parar de produzir impressoras a jato de tinta A decisão implica no fechamento da unidade da companhia nas Filipinas e, consequentemente, na demissão de pelo menos 1.700 pessoas nos próximos três anos. Os desligamentos devem começar a partir do próximo ano e boa parte deles será feito na linha de produção da companhia. De acordo com a Lexmark, as demissões representam 13% da força de trabalho total que a empresa tem atualmente. Com a decisão, a companhia espera gerar economia de 95 milhões de dólares por ano. “Essas medidas são difíceis, porém necessárias para conduzir melhor a rentabilidade da empresa”. afirmou Paul Rooke, presidente da Lexmark, em comunicado.
A Siemens pode demitir pelo menos 10.000 pessoas nos próximos anos. Embora alto, o número representa 2,4% da força de trabalho total da companhia. As demissões estão atreladas ao programa de economia e aumento de eficiência anunciado recentemente por Peter Löscher, presidente da companhia. Um porta-voz da Siemens afirmou que o assunto deverá ser discutido na próxima reunião do conselho da empresa, que deve acontecer em breve. Atualmente, a Siemens emprega cerca de 410.000 pessoas, 30% desse montante estão concentrados na Alemanha. A companhia é uma das maiores empregadoras do país germânico.
Também no mês de agosto, a Motorola Mobility , comprada pelo Google em 2011, anunciou que vai cortar 20% da sua força de trabalho em todo o mundo, ou seja , 4.000 postos de trabalho devem ser eliminados nos próximos anos. O Brasil não ficará isento da decisão e cerca de 220 empregados da companhia devem ser demitidos no país
Além das demissões, a companhia planeja fechar 30% de seus escritórios. “Estamos comprometidos em ajudar os funcionários nesta difícil transição e vamos oferecer planos de desligamento generosos”, chegou a afirmar a companhia, na ocasião do anúncio. A companhia tem 94 escritórios no mundo e vai centralizar operações de pesquisa e desenvolvimento em Chicago, Sunnyvale, Califórnia e Pequim. No Brasil, a Motorola tem escritório em São Paulo e um centro industrial em Jaguariúna (SP).
Além das demissões, a companhia planeja fechar 30% de seus escritórios. “Estamos comprometidos em ajudar os funcionários nesta difícil transição e vamos oferecer planos de desligamento generosos”, chegou a afirmar a companhia, na ocasião do anúncio. A companhia tem 94 escritórios no mundo e vai centralizar operações de pesquisa e desenvolvimento em Chicago, Sunnyvale, Califórnia e Pequim. No Brasil, a Motorola tem escritório em São Paulo e um centro industrial em Jaguariúna (SP).
A Sony também anunciou em agosto que planeja dispensar quase 15% dos seus funcionários que trabalham em no braço de celulares da companhia, o montante representa cerca de 1.000 demissões. Assim como na Lexmark, os cortes têm como finalidade a redução de custos. A sede do negócio será transferida de Lund, na Suécia, para Tóquio, onde ficam os escritórios da companhia. As demissões devem ocorrer nos próximos dois anos e devem ser finalizadas em março de 2014.
Depois de demitir 2.000 pessoas no início deste ano, o grupo V estas, líder mundial do setor de energia eólica, planeja mais cortes e desta vez cerca 1.400 pessoas devem ser mandadas embora pela companhia . A empresa pretende terminar o ano com 19.000 funcionários, o que, segundo a Vestas, vai ajudar a reduzir os custos fixos de mais de 250 milhões de euros por ao.
Com mudanças no portfólio de seus produtos e o encerramento de algumas linhas de automóveis, a General Motors do Brasil pode demitir cerca de 2.000 pessoas na unidade de São José dos Campos, ineterior paulista. A companhia já afastou 940 trabalhadores, que continuarão recebendo salários até 30 de novembro, mas passarão a fazer cursos de qualificação para se realocarem no mercado. Será aberto ainda um programa de demissão voluntária para tentar diminuir o excedente de mão de obra nas fábricas.
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