5 empresas japonesas que suspenderam a produção na China
Companhias são alvo de protestos antinipônicos no país
Da Redação
Publicado em 17 de setembro de 2012 às 16h48.
Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 16h18.
São Paulo – Pelo menos cinco empresas japonesas já anunciaram a suspensão de suas operações na China, após serem alvo de protestos. A tensão entre Japão e China é alimentada, nos últimos tempos, pela disputa das ilhas Senkaku (como as chamam os japoneses) ou Diaoyu (para os chineses). Os protestos dos chineses contra a aspiração japonesa voltaram-se, há alguns dias, contra empresas japonesas que operam no país. Clique nas fotos e veja as companhias que decidiram suspender sua produção:

2 /7(Wikimedia Commons)
A Canon informou que suspenderá, nestas segunda e terça-feira, a produção em três das quatro fábricas que mantém na China. A medida atingirá uma fábrica de impressoras a laser, em Guangdong; uma unidade de câmeras digitais, também na mesma cidade, e uma fábrica de copiadoras em Jiangsu.

3 /7(Maurício Grego / EXAME.com)
A Panasonic é outra fabricante de eletroeletrônicos que interrompeu suas operações na China até terça-feira. Segundo a imprensa internacional, a companhia teria informado trabalhadores chineses poderiam ter sabotado sua planta local. A fábrica da Panasonic, na China, fica Qingdao.

4 /7(Divulgação)
A montadora Honda vai interromper suas atividades na China nestas terça e quarta-feira. Segundo a agência de notícias Reuters, as medidas atingirão quatro fábricas, duas fábricas em Guandzhou, no sudeste do país, e outras duas em Wuhan, na região central. Segundo a Honda, as quatro fábricas têm uma capacidade total de 820.000 carros por ano. A empresa também alertou para os ataques contra algumas concessionárias da marca na China.

5 /7(Reuters/Stringer)
A Nissan também suspendeu, por dois dias, a contar desta segunda-feira, a produção de suas quatro fábricas na China, segundo a agência de notícias Reuters. Duas plantas ficam na cidade de Guangzhou, e outras duas, em Zhengzhou.

6 /7(Divulgação)
A montadora Mazda é a que decidiu suspender as atividades pelo maior prazo, entre as empresas que tomaram tal atitude: quatro dias. A empresa mantém uma fábrica em Nanjing, que é administrada em conjunto com a chinesa Chongqing Changan e com a Ford Motor.

7 /7(Divulgação)