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5 ameaças às empresas familiares - segundo elas mesmas

A consultoria ouviu presidentes de 1.400 companhias em todo o mundo e revela o que as companhias administradas pelos próprios donos temem

Ameaça: 66% das companhias familiares temem a crescente quantidade de competidores no mercado (PashaIgnatov/Thinkstock)

Luísa Melo

Publicado em 12 de março de 2016 às 09h32.

São Paulo - Melhorar salários e benefícios, competir internacionalmente e atrair e reter talentos . Esses são alguns pontos vistos como ameaças por empresas familiares,segundo a PWC.

A consultoria ouviu presidentes de 1.400 companhias em todo o mundo no fim do ano passado e recortou as informações referentes às organizações administradas pelos próprios donos.

Abaixo, veja como elas se posicionam e o que consideram ser os principais desafios para seus negócios.

1. Enfrentar os novos concorrentes

De acordo com o estudo da PwC, 66% das empresas familiares mencionaram a crescente quantidade de competidores no mercado como uma das maiores ameaças a enfrentar.

Entre as empresas estatais e privadas os percentuais foram menores, de 57% e 59%, respectivamente.

2. Competir internacionalmente

Segundo a PwC, o avanço do consumo online, que não tem fronteiras, está levando as empresas familiares a criar estratégias para competir globalmente.

Entre as ouvidas na pesquisa , 31% disseram que pretendem formalizar parcerias estratégicas e joint ventures nos próximos 12 meses.

O número, na visão da PwC, é "surpreendente próximo" ao das empresas privadas que têm os mesmos planos, de 47%.

3. Atrair e reter talentos

Empresas familiares muitas vezes não têm plano de carreira definido, não oferecem participação societária e nem benefícios competitivos aos funcionários, conforme constata a PwC.

Além disso, eventuais conflitos entre os familiares que comandam o negócio podem desmotivar candidatos de nível gerencial, segundo a consultoria.

Por esses motivos, 40% delas afirmaram estar extremamente preocupadas com a retenção de talentos. Entre as empresas estatais, o índice foi de 25% e entre as privadas em geral, de 33%.

4. Melhorar o salário, programas de incentivo e benefícios

A preocupação com a retenção de talentos se confirma no plano de ação das empresas.

Dos donos de negócios familiares entrevistados, 42% pretendem mudar sua política salarial e de benefícios neste ano, contra 33% dos presidentes das demais companhias ouvidas.

5. Manter a confiança dos consumidores

De acordo com a PwC uma das maiores cartas na manga das empresas familiares é o relacionamento mais próximo com os clientes.

Isso é observado principalmente em companhias locais, que têm laços fortes com a comunidade, o que proporciona mais confiança na qualidade dos produtos.

Mesmo com esse ponto a favor, 48% das organizações familiares disseram estar preocupadas em manter a boa relação com o consumidor, fatia pouco menor do que a das demais empresas, de 53%.

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Abaixo, veja como elas se posicionam e o que consideram ser os principais desafios para seus negócios.

1. Enfrentar os novos concorrentes

De acordo com o estudo da PwC, 66% das empresas familiares mencionaram a crescente quantidade de competidores no mercado como uma das maiores ameaças a enfrentar.

Entre as empresas estatais e privadas os percentuais foram menores, de 57% e 59%, respectivamente.

2. Competir internacionalmente

Segundo a PwC, o avanço do consumo online, que não tem fronteiras, está levando as empresas familiares a criar estratégias para competir globalmente.

Entre as ouvidas na pesquisa , 31% disseram que pretendem formalizar parcerias estratégicas e joint ventures nos próximos 12 meses.

O número, na visão da PwC, é "surpreendente próximo" ao das empresas privadas que têm os mesmos planos, de 47%.

3. Atrair e reter talentos

Empresas familiares muitas vezes não têm plano de carreira definido, não oferecem participação societária e nem benefícios competitivos aos funcionários, conforme constata a PwC.

Além disso, eventuais conflitos entre os familiares que comandam o negócio podem desmotivar candidatos de nível gerencial, segundo a consultoria.

Por esses motivos, 40% delas afirmaram estar extremamente preocupadas com a retenção de talentos. Entre as empresas estatais, o índice foi de 25% e entre as privadas em geral, de 33%.

4. Melhorar o salário, programas de incentivo e benefícios

A preocupação com a retenção de talentos se confirma no plano de ação das empresas.

Dos donos de negócios familiares entrevistados, 42% pretendem mudar sua política salarial e de benefícios neste ano, contra 33% dos presidentes das demais companhias ouvidas.

5. Manter a confiança dos consumidores

De acordo com a PwC uma das maiores cartas na manga das empresas familiares é o relacionamento mais próximo com os clientes.

Isso é observado principalmente em companhias locais, que têm laços fortes com a comunidade, o que proporciona mais confiança na qualidade dos produtos.

Mesmo com esse ponto a favor, 48% das organizações familiares disseram estar preocupadas em manter a boa relação com o consumidor, fatia pouco menor do que a das demais empresas, de 53%.

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