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4 motivos que levaram a Braskem ao vermelho

Petroquímica acumulou perdas de R$ 517 milhões em 2011; um ano antes, lucro foi de R$ 1,9 bilhão

Braskem: demanda fraca e dólar alto atrapalharam a empresa (Divulgacao)

Daniela Barbosa

Publicado em 14 de março de 2012 às 19h44.

São Paulo - O ano passado foi considerado difícil na análise da petroquímica Braskem , que saiu de um patamar de lucro de 1,9 bilhão de reais, em 2010, para um prejuízo de 517 milhões de reais.

"O setor como um todo sofreu com a queda da demanda de insumos petroquímicos. Principalmente, no último trimestre, quando registramos perdas de 201 milhões de reais", afirmou Carlos Fadigas, presidente da Braskem, em coletiva com a imprensa, nesta quarta-feira.

Algumas razões pesaram nos resultados da petroquímica no ano passado. Veja, a seguir, quatro motivos que contribuíram para o prejuízo da Braskem, em 2011:

Queda na demanda

Não só a Braskem, mas o setor como um todo sofreu com a queda na demanda de insumos petroquímicos em 2011. A Braskem apresentou queda nas vendas e também na produção nos segmentos, nos quais atua.

As vendas de poliolefinas caíram 2% no ano passado. No mercado doméstico, a queda foi ainda maior, 8%. O volume de produção foi 4% inferior na comparação com 2010.

Já as vendas de PVC e soda registraram quedas de 4% e 10%, respectivamente, no ano passado.


Crise europeia

As incertezas econômicas vividas pelos países europeus também tiveram impacto nos resultados da Braskem no ano passado. Segundo Fadigas, a crise ficou mais aguda e provocou a desaceleração da economia.


"Com a economia mais desacelerada nos países desenvolvidos, muitas empresas miram em países emergentes, aumentando a competitividade por aqui", disse.

Crise no Oriente Médio

A crise no Oriente Médio aumentou o preço do petróleo no mundo e, consequentemente, dos seus derivados. "O preço das matérias-primas utilizadas pela Braskem também subiu em patamares elevados no ano passado", disse Fadigas.

Câmbio

A desvalorização do real frente ao dólar foi responsável por uma despensa financeira da Braskem de 2,8 bilhões de reais. Desse montante, 1,2 bilhão de reais vieram da variação cambial.

Atualmente, mais de 70% da dívida da companhia está atrelada ao dólar.

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São Paulo - O ano passado foi considerado difícil na análise da petroquímica Braskem , que saiu de um patamar de lucro de 1,9 bilhão de reais, em 2010, para um prejuízo de 517 milhões de reais.

"O setor como um todo sofreu com a queda da demanda de insumos petroquímicos. Principalmente, no último trimestre, quando registramos perdas de 201 milhões de reais", afirmou Carlos Fadigas, presidente da Braskem, em coletiva com a imprensa, nesta quarta-feira.

Algumas razões pesaram nos resultados da petroquímica no ano passado. Veja, a seguir, quatro motivos que contribuíram para o prejuízo da Braskem, em 2011:

Queda na demanda

Não só a Braskem, mas o setor como um todo sofreu com a queda na demanda de insumos petroquímicos em 2011. A Braskem apresentou queda nas vendas e também na produção nos segmentos, nos quais atua.

As vendas de poliolefinas caíram 2% no ano passado. No mercado doméstico, a queda foi ainda maior, 8%. O volume de produção foi 4% inferior na comparação com 2010.

Já as vendas de PVC e soda registraram quedas de 4% e 10%, respectivamente, no ano passado.


Crise europeia

As incertezas econômicas vividas pelos países europeus também tiveram impacto nos resultados da Braskem no ano passado. Segundo Fadigas, a crise ficou mais aguda e provocou a desaceleração da economia.


"Com a economia mais desacelerada nos países desenvolvidos, muitas empresas miram em países emergentes, aumentando a competitividade por aqui", disse.

Crise no Oriente Médio

A crise no Oriente Médio aumentou o preço do petróleo no mundo e, consequentemente, dos seus derivados. "O preço das matérias-primas utilizadas pela Braskem também subiu em patamares elevados no ano passado", disse Fadigas.

Câmbio

A desvalorização do real frente ao dólar foi responsável por uma despensa financeira da Braskem de 2,8 bilhões de reais. Desse montante, 1,2 bilhão de reais vieram da variação cambial.

Atualmente, mais de 70% da dívida da companhia está atrelada ao dólar.

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