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12 empresas que irão investir na contramão da crise

Confira as companhias que, na contramão da crise, decidiram investir no Brasil em 2015

Controle (Kiyoshi Ota/Bloomberg)

Karin Salomão

Publicado em 31 de maio de 2015 às 08h02.

Última atualização em 13 de setembro de 2016 às 14h41.

São Paulo – Otimistas ou audaciosas, algumas empresas resolveram tomar controle da situação e investir no Brasil este ano, apesar das dificuldades e dos tempos de crise. Entre elas, estão inclusive montadoras. O setor automotivo tem sido um dos mais afetados com a crise econômica no Brasil, com demissões, cortes de custos e menos turnos de trabalho. Com novas lojas, expansão de fábricas ou novos mercados, veja nas imagens 12 companhias que, na contramão da crise, decidiram investir no Brasil em 2015.
  • 2. Audi

    2 /14(Divulgação)

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    “Toda crise tem um vencedor”. Esse é o mote de Jörg Hofmann, presidente da Audi no Brasil, para continuar investindo no Brasil mesmo em um momento de crise econômica. Com um plano de longo prazo e que abarca todas as facetas do negócio, da produção à pós-venda, ele quer chegar a 30 mil unidades vendidas até 2020. Em 2014, as vendas cresceram da Audi 86,6% no Brasil, em relação ao ano passado. Já no primeiro trimestre de 2015, a montadora vendeu 3.444 carros no Brasil, 22% a mais que no ano passado.
  • 3. Hyundai

    3 /14(Divulgação)

  • Enquanto muitas montadoras adotam medidas para cortar a produção no Brasil, como demissões, férias coletivas e lay-off, a Hyundai Motor do Brasil está na contramão do cenário. A montadora opera 24 horas em três turnos e, às vezes, chega a convocar trabalhadores para horas extras aos sábados.Para este ano, a marca coreana pretende repetir o mesmo volume de produção atingido em 2014, de 180 mil veículos.Além disso, a nova fábrica de trens a ser construída em Araraquara (SP) será um polo exportador da companhia para a América Latina. Com investimento inicial de US$ 40 milhões, a segunda maior planta da empresa sul-coreana no mundo irá produzir diversos tipos de trens de passageiros.
  • 4. Jeep

    4 /14(Divulgação)

    A Jeep pretende multiplicar por quatro seu número de concessionárias no Brasil, até chegar a 200 lojas no final de 2015. A expansão faz parte de um plano ambicioso anunciado pelo presidente da companhia, Mike Manley. O plano também inclui a abertura de uma fábrica de montagem em Goiana (PE). A unidade, que será a mais moderna da Fiat Chrysler Automobile (FCA), com um investimento de mais de R$ 7 bilhões, começou a produção do Jeep Renegade no primeiro trimestre de 2015. O novo veículo, o primeiro feito no Brasil, "é um passo fundamental para multiplicar as vendas da marca no Brasil, contribuindo para torná-la uma força global", disse Stefan Ketter, vice-presidente mundial da manufatura da FCA/Projeto Pernambuco.
  • 5. Chery

    5 /14(Divulgação/Chery)

    Outra montadora, a Chery irá investir cerca de US$ 700 milhões para construção do Polo Industrial de Jacareí, no interior paulista, mesma cidade onde a montadora inaugurou, em agosto de 2014, sua primeira fábrica de veículos no país. O montante será investido pela marca junto com outras 25 empresas fornecedoras que deverão se instalar no local. Entre produtoras de autopeças, empresas de logística e serviços, elas devem gerar, juntas, 5 mil empregos. A previsão da montadora chinesa é de que o complexo esteja operando plenamente somente em 2017.
  • 6. Randon

    6 /14(.)

    Ao lado da Audi, Jeep e Hyundai, a fabricante de implementos rodoviários e autopeças Randon também tem planos de investimento no Brasil em 2015. Apesar da queda de 27,9% na receita líquida consolidada do primeiro trimestre sobre igual período do ano anterior, a Randon projeta 120 milhões de reais em investimentos para 2015. O volume é praticamente igual ao desembolsado em 2014. Segundo o guidance, a receita líquida consolidada deve ficar em R$ 3,2 bilhões e a receita bruta total, em R$ 4,4 bilhões.
  • 7. CVC

    7 /14(Divulgação/CVC)

    Para driblar a crise e queda de confiança dos clientes, a CVC Operadora e Agência de Viagens se baseou em promoções para não perder o lucro no começo deste ano.

    Assim, ainda que o tíquete médio tenha caído 7%, a demanda aumentou e o número de passageiros cresceu 20% no primeiro trimestre de 2015. “Ninguém cancela férias por causa de crise”, disse o presidente da empresa, Luiz Eduardo Falco.

    Na semana passada, a CVC firmou contrato para compra de 100% do capital social da B2W Viagens e Turismo Ltda., empresa responsável pelas atividades de agência de viagens online da B2W - Companhia Digital sob a marca Submarino Viagens, bem como a licença de certas marcas e domínios "Submarino Viagens" para a B2W Viagens. O negócio terá um valor total de até de R$ 80 milhões.

    Em abril, a empresa começou a vender pacotes de viagens de estudos. Trata-se de uma nova frente para a operadora de turismo, que tem planos de faturar 1 bilhão de reais nesse negócio.

  • 8. TAM

    8 /14(Pilar Olivares/Reuters)

    Apesar do cenário desafiador do país, a TAM Cargo, unidade de cargas do Grupo Latam no Brasil, irá investir 94 milhões de reais até 2016. Deste montante, R$ 80 milhões serão destinados à melhoria e construção de infraestrutura, e os outros R$ 14 milhões estarão dirigidos aos setores de tecnologia e de segurança.
  • 9. BRF

    9 /14(divulgação)

    O ano já começou bom para a BRF . A companhia teve lucro líquido de 462 milhões de reais no primeiro trimestre deste ano, um aumento de 42,8%, na comparação com o mesmo período do ano passado. O bom resultado, segundo a BRF, foi decorrente do melhor desempenho operacional, em conjunto com uma redução nas despesas financeiras líquidas no primeiro trimestre em comparação ao mesmo período do ano anterior. A empresa está no meio de uma reestruturação que a tornará mais global. Além da reorganização interna, a empresa também olha para fora. Segundo Pedro Faria, presidente global da companhia de alimentos, existem oportunidades de aquisições fora e dentro do Brasil que podem ser anunciadas ao longo do ano.
  • 10. Accor

    10 /14(Divulgação)

    A rede de hotéis Accor vai lançar 26 novas unidades na região da América Latina e Caribe até 2018. Para isso, a empresa conta com um investimento de 780 milhões de reais, feito por parceiros do grupo. Dos novos empreendimentos, 18 serão abertos no Brasil, um na Argentina, três Chile, dois na Colômbia e dois no Panamá. Serão 3.000 quartos novos, gerando aproximadamente 900 empregos diretos e 3.600 indiretos. Por aqui, a expansão se dará por meio da bandeira econômica Ibis . As unidades serão construídas em cidades com alto potencial de negócios, localizadas próximo a capitais.
  • 11. TIM

    11 /14(Alessia Pierdomenico/Bloomberg)

    Muito mais homens azuis. O plano de investimentos da TIM para o período de 2015/2017 é mais ambicioso que o anterior. Nos próximos dois anos, a empresa de telefonia pretende investir R$ 14 bilhões. O plano anterior, referente a 2014/2016, era de R$ 11 bilhões. Com isso, houve aumento de 27%. A companhia também quer abrir mais de 30 novas lojas no estado de São Paulo em 2015. A empresa procura interessados em investir ao menos 200 mil reais para abrir negócio próprio com a marca TIM.
  • 12. Fibria

    12 /14(GERMANO LUDERS)

    A Fibria , maior empresa brasileira de celulose e papel, irá construir uma nova linha de produção de celulose em Três Lagoas (MS), com investimento estimado em 7,7 bilhões de reais. O chamado Projeto Horizonte 2, com foco no mercado de exportações, terá capacidade nominal de 1,75 milhão de toneladas ao ano.  A expectativa é que a nova linha industrial inicie produção no quarto trimestre de 2017, elevando a capacidade produtiva da empresa para mais de 7 milhões de toneladas anuais.
  • 13. Brooksfield

    13 /14(Germano Lüders/EXAME)

    A Brookfield Asset Management Inc., maior gestora de ativos alternativos do Canadá, está estudando investir mais de 3,3 bilhões de reais no Brasil. Imóveis comerciais, açúcar, etanol e construção são alguns dos setores em que a Brookfield tem interesse, porque foram mais duramente atingidos por quedas nos preços e restrições de crédito. A Brookfield já adquiriu um portfólio de ativos de energia renovável da Energisa SA por 1,4 bilhão de reais, excluindo dívida, em novembro, e um imóvel em São Paulo, por 312 milhões de dólares, em setembro.
  • 14. Confira agora

    14 /14(Pilar Olivares/Reuters)

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