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1. Perpetuidade
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1/12 (Stock.Xchange)
São Paulo – Um negócio é muitas vezes encarado como um filho por muitos empresários. Mesmo porque foi algo gerado por eles, que precisa de cuidados intensos, investimentos em potenciais áreas de desenvolvimento e atenção redobrada nos primeiros anos de vida. Não à toa, passar o bastão do comando da empresa para os filhos, é para alguns a melhor maneira de perpetuar a companhia e estreitar o laço entre a história da família com ela. Veja, a seguir, alguns casos de negócios bem sucedidos que passaram de pai para filho.
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2. Odebrecht
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2/12 (Germano Lüders/EXAME.com)
De uma tradicional linhagem de engenheiros, Marcelo Odebrecht comanda, desde 2008, os negócios da holding Odebrecht, grupo que começou como uma construtora criada por seu avô na década de 40 e que hoje é um dos maiores conglomerados empresariais do país. O executivo ingressou na empresa em 1992, um ano após o comando da empresa ter passado de seu avô, Norberto, para seu pai, Emílio. Há menos de um mês,
Norberto morreu aos 93 anos, em Salvador, deixando um legado de empreendedorismo e negociação.
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3. Cyrela
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3/12 (Reprodução/Vídeo/EXAME)
Fundador da empresa que se tornaria a maior incorporadora de imóveis residenciais do país, Elie Horn, de 70 anos, fundou a Cyrela Brazil Realty há 50 anos e, em 1981, a Construtora Cyrela, segunda maior do país atualmente. Em março, Elie anunciou sua aposentadoria e, desde maio, a empresa vem sendo comandada em conjunto pelos seus filhos e herdeiros, Efraim e Raphael Horn. O empresário segue como presidente do conselho da construtora.
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4. Votorantim
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4/12 (Marisa Cauduro/Valor)
Um dos ícones do empreendedorismo no Brasil, Antônio Ermírio de Moraes, do Grupo Votorantim, tem como marcas a obsessão pelo trabalho e a aversão a dívidas. Mas também o trabalho voluntário, por ter presidido por anos, sem salário, o Hospital Beneficência Portuguesa, que atende 60% dos pacientes pelo SUS. O empresário comandou por anos um conglomerado que abraçou, aos poucos, negócios diversos como celulose, cimento e banco. Afastado da companhia por problemas de saúde desde 2001, tem em seus filhos e sobrinhos a confiança da perpetuidade do Grupo Votorantim.
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5. Gerdau
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5/12 (Germano Lüders/EXAME)
Jorge Gerdau Johannpeter transformou a pequena fábrica de pregos da família, em Porto Alegre, na principal produtora de aço do Brasil, com presença em 14 países e mais de 45.000 funcionários. Em janeiro de 2007, passou o negócio para o filho André Gerdau Johannpeter. Formado em administração, André começou a carreira como ajudante do operador da fábrica de pregos da companhia.
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6. Grupo Silvio Santos
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6/12 (Contigo)
O carisma e as iniciativas visionárias de Silvio Santos fizeram com que ele deixasse de ser camelô para tornar-se um dos homens mais populares do país – além de bilionário e dono de um grupo empresarial com direito a rede de tevê e uma das maiores empresas de cosmético do país. Pai de seis filhas (duas do primeiro e quatro do segundo casamento), Silvio Santos já treinou várias incursões das filhas e atual esposa nos negócios. Depois de passar pela Jequiti e por trás dos bastidores do SBT, Patricia Abravanel foi, por enquanto, a única a se interessar pelos palcos, com participações no programa comandado pelo pai aos domingos.
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7. Marcopolo
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7/12 (Germano Lüders/EXAME)
Fundador da Marcopolo, uma das maiores fabricantes de carrocerias de ônibus do mundo, Paulo Bellini é presidente emérito da empresa. Natural de Caxias do Sul, Rio Grande do Sul, ele ocupou o comando da empresa de 1977 a 2012, quando passou o bastão para o filho, Mauro. A estratégia traçada pela Marcopolo para conquistar mercado dentro e, principalmente, fora do país foi um dos pontos que levou a companhia a ser escolhida a
Empresa do Ano de Melhores e Maiores 2014 de EXAME.
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8. WEG
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8/12 (Reprodução da web/WEG)
Décio da Silva, hoje com 57 anos, tinha apenas 12 quando começou a trabalhar como administrador de empresas na WEG, empresa fundada por seu pai, Eggon João da Silva. Passou por vários cargos até assumir a presidência do grupo, em 1989, no lugar do fundador – uma sucessão planejada por 15 anos. Em janeiro de 2008, assumiu a presidência do conselho de administração do Grupo WEG.
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9. Hering
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9/12 (Paulo Vitale)
No comando da Hering desde 1998, Fabio Hering, de 55 anos herdou o negócio do pai, Ivo Hering, e representa a quinta geração da família na empresa. O executivo começou como trainee na Hering há 27 anos e foi um dos responsáveis por reerguer a empresa, que chegou perto da falência nos anos 90. Entre outras medidas, Fábio liderou a troca da gestão familiar pela gestão corporativa do novo mercado.
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10. Tramontina
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10/12 (Divulgação)
Depois de fundada por Valentim Tramontina, a companhia com o nome do sobrenome da família já passou pelas mãos do filho do empreendedor e hoje está sob comando do neto, Clóvis Tramontina. Clóvis começou o processo de começou o processo de internacionalização da empresa, com a primeira loja nos Estados Unidos, e de diversificação do negócio. Além de talheres e utensílios de cozinha, a Tramontina se aventura agora no mercado de móveis.
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11. Casino
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11/12 (Cleber Bonato/EXAME.com)
Jean-Charles Naouri, presidente do varejista francês Casino e do conselho de administração do Grupo Pão de Açúcar desde a renúncia de Abilio Diniz, vem preparando seu primogênito para herdar o comando dos negócios há alguns anos. Tanto que, desde 2012, Gabriel dirige a divisão dedicada a marca, digital e inovação do Casino. O filho de Naouri é também membro do conselho de administração da Rallye, a holding que controla o Casino. Ele também já atuou na área de fusões e aquisições do banco Rothschild e como diretor de marketing da L’Oreal nos Estados Unidos.
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12. Agora, veja quem os jovens mais admiram
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12/12 (Sergio Lima/FolhaPress/Veja)