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Zonas seguras são chance para reconciliar rebeldes, diz Assad

Em entrevista, o presidente sírio prometeu defender as zonas e massacrar, com apoio do Irã e Hezbollah, os que tentam infiltrá-las.

Bashar al-Assad: a proposta russa por zonas teve efeito na semana passada, cobrindo áreas no oeste do país e Damasco sugeriu que pode haver um papel para a polícia militar russa (SANA/Handout/Reuters)

Bashar al-Assad: a proposta russa por zonas teve efeito na semana passada, cobrindo áreas no oeste do país e Damasco sugeriu que pode haver um papel para a polícia militar russa (SANA/Handout/Reuters)

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Reuters

Publicado em 11 de maio de 2017 às 19h10.

Minsk/Beirute - O presidente da Síria, Bashar al-Assad, disse que zonas seguras propostas pela aliada Rússia são uma chance para rebeldes se "reconciliarem" com Damasco e afastarem militantes islâmicos, mas prometeu lutar ao chamar de infrutíferas conversas de paz lideradas pela Organização das Nações Unidas.

Assad prometeu, em entrevista ao canal de TV bielorrusso ONT transmitida nesta quinta-feira, defender as zonas e massacrar, com apoio do Irã e Hezbollah, os que tentam infiltrá-las.

Esforços durante o ano passado para interromper a guerra síria de seis anos não tiveram resultados, e um cessar-fogo concordado pelo lado do governo e rebeldes em dezembro foi violado logo no início.

A proposta russa por zonas teve efeito na semana passada, cobrindo áreas no oeste do país e Damasco sugeriu que pode haver um papel para a polícia militar russa.

Assad disse que o objetivo principal é proteger civis.

"O segundo objetivo é dar aos militantes que querem reconciliação com o Estado uma chance... de entrarem em acordo sobre seus casos, entregarem suas armas em troca de anistia", disse.

Damasco havia dito que rebeldes devem ajudar a afastar grupos jihadistas das 'zonas de apaziguamento' e vê os chamados acordos de reconciliação, que envolvem a retirada de rebeldes de áreas sitiadas, como uma alternativa a conversas de paz.

A violência foi reduzida pouco após as zonas seguras serem anunciadas na semana passada, mas confrontos intensos ainda persistem em algumas áreas.

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