Zona do euro prevê ajuda à Grécia com participação de bancos
Credores privados poderão participar em caráter voluntário do novo auxílio
Da Redação
Publicado em 3 de junho de 2011 às 15h06.
Luxemburgo - A zona do euro deve aprovar uma nova ajuda econômica para a Grécia na qual os bancos credores participarão em caráter voluntário, anunciou nesta sexta-feira o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker.
Com base nas novas medidas fiscais e de privatização anunciadas pela Grécia, Juncker afirmou prever que "o Eurogrupo aceitará um financiamento adicional para a Grécia, sob condições rigorosas, e estas incluirão o envolvimento do setor privado em caráter voluntário", afirmou à imprensa depois de se reunir com o primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou
A participação do setor privado "terá que ser negociada com os credores privados" das entidades financeiras que têm bônus gregos, explicou Juncker, que não informou o valor da ajuda adicional e nem em que termos os bancos participariam.
A chamada troika - formada pela Comissão Europeia, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE) - concluiu a revisão dos compromissos assumidos por Atenas em troca do resgate de 110 bilhões de euros do ano passado.
O governo grego informou nesta sexta-feira que recebeu o sinal verde da União Europeia (UE) e do FMI para as novas medidas de austeridade e privatizações com as quais pretende reduzir o déficit e desbloquear a chegada de novas ajudas, como o quinto lance do programa de resgate de 12 bilhões de euros.
A resposta positiva dos técnicos internacionais implica não só no desbloqueio deste novo lance, como pode também dar a oportunidade a outro financiamento extra de 60 bilhões de euros.
"Essas são boas notícias para a Grécia, para a zona do euro e para toda a UE", afirmou Juncker, que discutiu com Papandreou os objetivos fiscais do país, as reformas estruturais que terá que fazer e as privatizações.
"Percebi com satisfação que a Grécia está disposta a criar um fundo de privatizações e estou totalmente convencido de que os planos serão implementados de maneira rápida, transparente e viável", acrescentou.
"Sob estas condições e esta base, é óbvio que a Grécia não sairá da zona do euro nem haverá moratória, e o país poderá honrar plenamente suas obrigações", concluiu.
Já Papandreou disse que seu país conseguiu no primeiro ano do programa de austeridade resultados "muito impressionantes", embora com grande sacrifício por parte da população.
"Ainda há muito o que fazer", disse o primeiro-ministro grego, que considerou o acordo com a troika "um sinal positivo".
No entanto, os mercados continuam se mostrando céticos e este foi o motivo da discussão de um novo pacote de ajuda.
"A Grécia continuará trabalhando duro e está comprometida a honrar plenamente suas obrigações", acrescentou o premiê. Neste sentido, explicou que um dos principais problemas para implementar o programa grego é a falta de capacidade para realizar mudanças e reformas tão profundas.
Por isso, pediu a Juncker e a outros Estados comunitários que assinem acordos bilaterais com a Grécia e a Comissão Europeia para ajudar Atenas a fomentar sua capacidade em matéria de privatização, saúde e educação, entre outros setores.
Luxemburgo - A zona do euro deve aprovar uma nova ajuda econômica para a Grécia na qual os bancos credores participarão em caráter voluntário, anunciou nesta sexta-feira o presidente do Eurogrupo, Jean-Claude Juncker.
Com base nas novas medidas fiscais e de privatização anunciadas pela Grécia, Juncker afirmou prever que "o Eurogrupo aceitará um financiamento adicional para a Grécia, sob condições rigorosas, e estas incluirão o envolvimento do setor privado em caráter voluntário", afirmou à imprensa depois de se reunir com o primeiro-ministro grego, Giorgos Papandreou
A participação do setor privado "terá que ser negociada com os credores privados" das entidades financeiras que têm bônus gregos, explicou Juncker, que não informou o valor da ajuda adicional e nem em que termos os bancos participariam.
A chamada troika - formada pela Comissão Europeia, o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Central Europeu (BCE) - concluiu a revisão dos compromissos assumidos por Atenas em troca do resgate de 110 bilhões de euros do ano passado.
O governo grego informou nesta sexta-feira que recebeu o sinal verde da União Europeia (UE) e do FMI para as novas medidas de austeridade e privatizações com as quais pretende reduzir o déficit e desbloquear a chegada de novas ajudas, como o quinto lance do programa de resgate de 12 bilhões de euros.
A resposta positiva dos técnicos internacionais implica não só no desbloqueio deste novo lance, como pode também dar a oportunidade a outro financiamento extra de 60 bilhões de euros.
"Essas são boas notícias para a Grécia, para a zona do euro e para toda a UE", afirmou Juncker, que discutiu com Papandreou os objetivos fiscais do país, as reformas estruturais que terá que fazer e as privatizações.
"Percebi com satisfação que a Grécia está disposta a criar um fundo de privatizações e estou totalmente convencido de que os planos serão implementados de maneira rápida, transparente e viável", acrescentou.
"Sob estas condições e esta base, é óbvio que a Grécia não sairá da zona do euro nem haverá moratória, e o país poderá honrar plenamente suas obrigações", concluiu.
Já Papandreou disse que seu país conseguiu no primeiro ano do programa de austeridade resultados "muito impressionantes", embora com grande sacrifício por parte da população.
"Ainda há muito o que fazer", disse o primeiro-ministro grego, que considerou o acordo com a troika "um sinal positivo".
No entanto, os mercados continuam se mostrando céticos e este foi o motivo da discussão de um novo pacote de ajuda.
"A Grécia continuará trabalhando duro e está comprometida a honrar plenamente suas obrigações", acrescentou o premiê. Neste sentido, explicou que um dos principais problemas para implementar o programa grego é a falta de capacidade para realizar mudanças e reformas tão profundas.
Por isso, pediu a Juncker e a outros Estados comunitários que assinem acordos bilaterais com a Grécia e a Comissão Europeia para ajudar Atenas a fomentar sua capacidade em matéria de privatização, saúde e educação, entre outros setores.