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Yoshihiko Noda define crise nuclear e economia como prioridades no Japão

Novo premiê se mostrou consciente de que o Japão necessita crescer para fortalecer suas debilitadas finanças públicas

Noda também deu mostras de que pretende promover uma alta de impostos, ao assinalar que a sociedade atual deve "compartilhar a carga" para financiar a reconstrução do país (Yuriko Nakao/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 2 de setembro de 2011 às 06h35.

Tóquio - O novo primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, cujo governo tomou posse formalmente nesta sexta-feira, assegurou que pôr fim à crise nuclear e dar um impulso à maltratada economia do Japão "são os principais objetivos" de seu Executivo.

Em sua primeira entrevista coletiva como primeiro-ministro, pouco após tomar posse de seu cargo diante do imperador Akihito, Yohishiko Noda se mostrou consciente de que o Japão necessita crescer para fortalecer suas debilitadas finanças públicas.

O líder, de 54 anos e até esta semana ministro das Finanças, disse que seu governo lutará para conter a valorização do iene, que prejudica o motor exportador japonês, e não descartou intervir no mercado de divisas para debilitar a moeda local se for necessário, algo que o Japão já fez no início de agosto.

Noda também deu mostras de que pretende promover uma alta de impostos, ao assinalar que a sociedade atual deve "compartilhar a carga" à hora de financiar a reconstrução das zonas assoladas pelo terremoto de março sem que isso suponha um revés para o crescimento econômico.

O primeiro-ministro substitui Naoto Kan, que na terça-feira fez efetiva uma renúncia amplamente esperada pelas críticas à sua gestão na crise provocada pela tragédia de março.

Em sua estreia pública como primeiro-ministro, Noda, que elegeu para seu gabinete homens de confiança que apontam a uma linha de continuidade com o Executivo de Kan, utilizou um tom conciliador com a oposição, à qual pediu diálogo para fazer frente aos desafios enfrentados pelo Japão.

Sobre política externa, lembrou que a diplomacia japonesa se baseia na aliança entre Japão e Estados Unidos e disse que é necessário "seguir aprofundando nesta relação" para avançar na "prosperidade e na estabilidade" da região Ásia-Pacífico.

Noda confirmou que deve comparecer à reunião da Assembleia Geral da ONU em meados de setembro, quando espera poder reunir-se com o presidente americano, Barack Obama.

Embora no passado Yoshihiko Noda tenha se mostrado receoso quanto à crescente influência da China na região, o novo premiê assegurou nesta sexta-feira que seu governo buscará desenvolver suas relações com este país, da mesma forma que com a Coreia do Sul e outras nações asiáticas.

Yoshihiko Noda é o sexto primeiro-ministro do Japão nos últimos cinco anos e o terceiro do governante Partido Democrático (PD), que nas eleições de agosto de 2009 acabou com mais de meio século de poder do hoje opositor Partido Liberal-Democrata (PLD).

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Tóquio - O novo primeiro-ministro do Japão, Yoshihiko Noda, cujo governo tomou posse formalmente nesta sexta-feira, assegurou que pôr fim à crise nuclear e dar um impulso à maltratada economia do Japão "são os principais objetivos" de seu Executivo.

Em sua primeira entrevista coletiva como primeiro-ministro, pouco após tomar posse de seu cargo diante do imperador Akihito, Yohishiko Noda se mostrou consciente de que o Japão necessita crescer para fortalecer suas debilitadas finanças públicas.

O líder, de 54 anos e até esta semana ministro das Finanças, disse que seu governo lutará para conter a valorização do iene, que prejudica o motor exportador japonês, e não descartou intervir no mercado de divisas para debilitar a moeda local se for necessário, algo que o Japão já fez no início de agosto.

Noda também deu mostras de que pretende promover uma alta de impostos, ao assinalar que a sociedade atual deve "compartilhar a carga" à hora de financiar a reconstrução das zonas assoladas pelo terremoto de março sem que isso suponha um revés para o crescimento econômico.

O primeiro-ministro substitui Naoto Kan, que na terça-feira fez efetiva uma renúncia amplamente esperada pelas críticas à sua gestão na crise provocada pela tragédia de março.

Em sua estreia pública como primeiro-ministro, Noda, que elegeu para seu gabinete homens de confiança que apontam a uma linha de continuidade com o Executivo de Kan, utilizou um tom conciliador com a oposição, à qual pediu diálogo para fazer frente aos desafios enfrentados pelo Japão.

Sobre política externa, lembrou que a diplomacia japonesa se baseia na aliança entre Japão e Estados Unidos e disse que é necessário "seguir aprofundando nesta relação" para avançar na "prosperidade e na estabilidade" da região Ásia-Pacífico.

Noda confirmou que deve comparecer à reunião da Assembleia Geral da ONU em meados de setembro, quando espera poder reunir-se com o presidente americano, Barack Obama.

Embora no passado Yoshihiko Noda tenha se mostrado receoso quanto à crescente influência da China na região, o novo premiê assegurou nesta sexta-feira que seu governo buscará desenvolver suas relações com este país, da mesma forma que com a Coreia do Sul e outras nações asiáticas.

Yoshihiko Noda é o sexto primeiro-ministro do Japão nos últimos cinco anos e o terceiro do governante Partido Democrático (PD), que nas eleições de agosto de 2009 acabou com mais de meio século de poder do hoje opositor Partido Liberal-Democrata (PLD).

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