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Yanukovich reconhece ter pedido a Putin intervenção militar

Presidente deposto ucraniano, Viktor Yanukovich, reconheceu que pediu a Vladimir Putin uma intervenção militar russa na Ucrânia após destituição

Vladimir Putin e Viktor Yanukovich conversam no Kremlin: "fiz isso e não por acaso, já que eu mesmo fui alvo de ataques por parte de bandidos", disse Yanukovich (AFP)
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Da Redação

Publicado em 2 de abril de 2014 às 14h14.

Moscou - O presidente deposto ucraniano, Viktor Yanukovich, reconheceu nesta quarta-feira que pediu ao presidente russo, Vladimir Putin , uma intervenção militar na Ucrânia após sua destituição em 22 de fevereiro.

"Fiz isso e não por acaso, já que eu mesmo fui alvo de ataques por parte de bandidos. No país começaram a proliferar livremente grupos armados. Inclusive me perseguiram em território da Ucrânia", declarou Yanukovich ao canal de televisão russo "NTV".

O antigo líder justificou seu pedido por que "não se pode permitir o desmando de bandidos e ultranacionalistas, que têm raízes fascistas".

Em 3 de março, o embaixador russo na ONU, Vitali Churkin, assegurou que Yanukovich pediu ao chefe do Kremlin que utilizasse o exército russo para restaurar "a legalidade, a paz, a ordem pública, a estabilidade e a defesa da população da Ucrânia".

Nessa mensagem a Putin, o líder deposto advertia que a Ucrânia se encontrava "à beira da guerra civil" devido à usurpação do poder em Kiev.

Yanukovich se dirigiu ao presidente russo após se exilar na cidade de Rostov do Don (sul da Rússia), onde se encontra desde então.

"Acho que a Rússia deve atuar. Conhecendo a personalidade de Vladimir Putin não entendo por que ele segue guardando silêncio. Esta é a pergunta", afirmou Yanukovich em sua primeira intervenção pública após se refugiar na Rússia em 28 de fevereiro.

No dia 21 de março, a Rússia anexou a península da Crimeia, cuja população, a maioria de origem russa, votou a favor da separação da Ucrânia em um referendo.

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"Fiz isso e não por acaso, já que eu mesmo fui alvo de ataques por parte de bandidos. No país começaram a proliferar livremente grupos armados. Inclusive me perseguiram em território da Ucrânia", declarou Yanukovich ao canal de televisão russo "NTV".

O antigo líder justificou seu pedido por que "não se pode permitir o desmando de bandidos e ultranacionalistas, que têm raízes fascistas".

Em 3 de março, o embaixador russo na ONU, Vitali Churkin, assegurou que Yanukovich pediu ao chefe do Kremlin que utilizasse o exército russo para restaurar "a legalidade, a paz, a ordem pública, a estabilidade e a defesa da população da Ucrânia".

Nessa mensagem a Putin, o líder deposto advertia que a Ucrânia se encontrava "à beira da guerra civil" devido à usurpação do poder em Kiev.

Yanukovich se dirigiu ao presidente russo após se exilar na cidade de Rostov do Don (sul da Rússia), onde se encontra desde então.

"Acho que a Rússia deve atuar. Conhecendo a personalidade de Vladimir Putin não entendo por que ele segue guardando silêncio. Esta é a pergunta", afirmou Yanukovich em sua primeira intervenção pública após se refugiar na Rússia em 28 de fevereiro.

No dia 21 de março, a Rússia anexou a península da Crimeia, cuja população, a maioria de origem russa, votou a favor da separação da Ucrânia em um referendo.

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