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Yanukovich proporá anistia para virar a página na Ucrânia

Presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich afirmou que proporá anistia para todos os detidos e condenados pelos enfrentamentos que explodiram durante protestos

O presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich: "meu ponto de vista é que é preciso virar a página, declarar uma anistia", afirmou (Getty Images)

O presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich: "meu ponto de vista é que é preciso virar a página, declarar uma anistia", afirmou (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 13 de dezembro de 2013 às 10h30.

Kiev - O presidente da Ucrânia, Viktor Yanukovich, afirmou nesta sexta-feira que proporá uma anistia para todos os detidos e condenados pelos enfrentamentos que explodiram durante os protestos antigovernamentais a fim de "virar a página" da crise.

"Meu ponto de vista é que é preciso virar a página, declarar uma anistia", afirmou Yanukovich durante um encontro com estudantes, segundo informa a Presidência ucraniana.

Yanukovich acrescentou que durante a mesa-redonda nacional que começará em breve em Kiev proporá "pôr em liberdade inclusive várias pessoas já condenadas e assim pôr fim ao conflito".

Após o anúncio ser publicado, o líder ucraniano se deslocou ao Palácio Nacional das Artes de Kiev para participar da mesa-redonda nacional, que acaba de começar com a presença dos principais dirigentes opositores.

Já chegaram ao Palácio tanto o líder parlamentar do principal partido opositor, Batkivschina, Arseni Yatseniuk, como o boxeador e cabeça da formação UDAR (Golpe), Vitali Klitschko.

Até agora os dirigentes opositores tinham se negado a participar desse fórum, que já realizou duas sessões, na terça-feira e na quarta-feira, ao considerar que a comunidade internacional deve estar representada.

Klitschko ressaltou que a oposição irá à mesa-redonda com a intenção de "escutar uma resposta" para suas reivindicações: renúncia do Governo, libertação dos presos, castigo para os responsáveis das repressões policiais e eleições presidenciais e parlamentares antecipadas.

"Só poderemos sair da crise com um 'reset' das autoridades", disse. 

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