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Xangai desloca 200 mil pessoas antes da chegada do tufão

''Xangai se livrou de dúzias de tufões nos últimos anos, mas esse poderá ser o primeiro a representar um desafio real desde 2005'', alertou a autoridade

Xangai: O tufão deverá chegar às proximidades da cidade de Taizhou entre a noite de hoje e a manhã seguinte (Fritz Hoffmann)
DR

Da Redação

Publicado em 7 de agosto de 2012 às 20h28.

Xangai (China) - A cidade de Xangai, na China , deslocou preventivamente 200 mil de seus mais de 23 milhões de habitantes diante da chegada do tufão ''Haikui'', que poderá ser o primeiro capaz de afetar consideravelmente a capital econômica do país desde 2005, segundo informou nesta terça-feira a imprensa local.

''Xangai se livrou de dúzias de tufões nos últimos anos, mas esse poderá ser o primeiro a representar um desafio real desde 2005'', alertou o vice-prefeito de Gestão e Planejamento Urbano, Shen Jun, segundo o diário oficial ''Shanghai Daily''.

''Deve ser feito qualquer esforço possível para minimizar sua potencial influência'', explicou Shen, cuja cidade não sofre os efeitos diretos de um tufão desde a passagem do ''Matsa'', que em agosto de 2005 vitimou 25 pessoas em todo o país, sete delas em Xangai.

A cidade está várias centenas de quilômetros ao norte de um corredor natural de tempestades e tufões, de modo que não costuma ser atingida durante a época de chuvas no sudeste da China.

Desta vez, no entanto, a cidade poderá ter de fazer frente à passagem direta do ''Haikui'', que ontem passou da condição de tempestade tropical à de tufão quando estava a 580 quilômetros do litoral de Xangai e se aproximava a 15 km/h da costa da vizinha província de Zhejiang.

O tufão deverá chegar às proximidades da cidade de Taizhou, nessa província, entre a noite de hoje e a manhã seguinte, desde onde deverá avançar até Xangai.

No entanto, ''ainda há alguma incerteza sobre sua rota'', pelo que ainda ''é difícil estimar a influência que terá na cidade'', o coração econômico e comercial do gigante asiático, assinalou o subdiretor do Observatório Central do Escritório de Meteorologia de Xangai, Yao Jianqun.

Por enquanto, 205 navios na cidade receberam a ordem de retornar ao porto mercante mais movimentado do mundo, o de águas profundas de Yangshan, perante a previsão de ondas entre seis e nove metros hoje na zona.

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Xangai (China) - A cidade de Xangai, na China , deslocou preventivamente 200 mil de seus mais de 23 milhões de habitantes diante da chegada do tufão ''Haikui'', que poderá ser o primeiro capaz de afetar consideravelmente a capital econômica do país desde 2005, segundo informou nesta terça-feira a imprensa local.

''Xangai se livrou de dúzias de tufões nos últimos anos, mas esse poderá ser o primeiro a representar um desafio real desde 2005'', alertou o vice-prefeito de Gestão e Planejamento Urbano, Shen Jun, segundo o diário oficial ''Shanghai Daily''.

''Deve ser feito qualquer esforço possível para minimizar sua potencial influência'', explicou Shen, cuja cidade não sofre os efeitos diretos de um tufão desde a passagem do ''Matsa'', que em agosto de 2005 vitimou 25 pessoas em todo o país, sete delas em Xangai.

A cidade está várias centenas de quilômetros ao norte de um corredor natural de tempestades e tufões, de modo que não costuma ser atingida durante a época de chuvas no sudeste da China.

Desta vez, no entanto, a cidade poderá ter de fazer frente à passagem direta do ''Haikui'', que ontem passou da condição de tempestade tropical à de tufão quando estava a 580 quilômetros do litoral de Xangai e se aproximava a 15 km/h da costa da vizinha província de Zhejiang.

O tufão deverá chegar às proximidades da cidade de Taizhou, nessa província, entre a noite de hoje e a manhã seguinte, desde onde deverá avançar até Xangai.

No entanto, ''ainda há alguma incerteza sobre sua rota'', pelo que ainda ''é difícil estimar a influência que terá na cidade'', o coração econômico e comercial do gigante asiático, assinalou o subdiretor do Observatório Central do Escritório de Meteorologia de Xangai, Yao Jianqun.

Por enquanto, 205 navios na cidade receberam a ordem de retornar ao porto mercante mais movimentado do mundo, o de águas profundas de Yangshan, perante a previsão de ondas entre seis e nove metros hoje na zona.

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