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Da Redação
Publicado em 10 de outubro de 2010 às 03h47.
Washington - Mesmo que vença o segundo turno das eleições presidenciais, no dia 31 de outubro, a candidata petista Dilma Rousseff enfraqueceu seu mandato ao não vencer no primeiro turno, diz artigo publicado hoje no Wall Street Journal.
Sob o título de "Dilma enfrenta segundo turno no Brasil", o jornal cita como possíveis obstáculos a uma vitória no primeiro turno o escândalo envolvendo sua sucessora na Casa Civil, Erenice Guerra, e a queda no apoio de alguns evangélicos por acreditarem que a candidata apoia a legalização do aborto.
Segundo a material, desdobramentos do escândalo envolvendo a ex-assessora Erenice ou a redução maior das intenções de votos dos evangélicos poderiam dificultar mais a corrida presidencial para Dilma. Na semana passada, Dilma se encontrou com líderes religiosos para dizer que não é a favor da mudança da lei brasileira, que proíbe o aborto.
O WSJ diz que, ainda que continue sendo a grande favorita, o segundo turno dá à campanha do candidato do PSDB, José Serra, um vislumbre de esperança, com mais tempo de aparição na TV. "Será muito, muito difícil para Serra vencer, pois ele teria de consertar os erros cometidos na campanha até agora, e Dilma teria de cometer muitos erros daqui para a frente. Mas acidentes acontecem", disse o jornalista Paulo Sotero, diretor do Brazil Institute at the Woodrow Wilson Center, em Washington, ao WSJ.
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