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Wen Jiabao quer duplicar troca comercial com a Alemanha em 5 anos

Premiê ressaltou também que a China tem suas portas abertas a novos investimentos por parte de consórcios alemães

O primeiro-ministro chinês comentou que a Alemanha é uma importante mola para a cooperação amistosa entre China e Europa (Jason Lee/Reuters)
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Da Redação

Publicado em 28 de junho de 2011 às 07h58.

Berlim - O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, anunciou nesta terça-feira a intenção de seu país de duplicar em cinco anos a troca comercial com a Alemanha, que atualmente alcança o volume de US$ 140 bilhões anuais.

"A China está disposta a importar mais produtos da Alemanha e ao mesmo tempo deseja seu reconhecimento como economia de mercado total por parte da Alemanha", disse Wen na inauguração de um foro econômico do qual participam destacados empresários das duas nações.

Já a chanceler alemã, Angela Merkel, declarou perante os presentes que o comércio bilateral é um dos pilares sobre os quais se firma "a grande ponte" entre Alemanha e China.

"Vamos assinar hoje um grande número de acordos", disse Merkel, que confirmou o anúncio de Wen sobre a intenção de aumentar a troca comercial e afirmou que "o que vai bem pode ser ainda melhor", após ressaltar o alto nível de confiança entre os dois países, "base sobre a qual se pode construir".

Wen Jiabao ressaltou também que a China tem suas portas abertas a novos investimentos por parte de consórcios alemães e lembrou que estes já participam de mais de sete mil empresas radicadas em seu país.

Nesse sentido, destacou o interesse das autoridades chinesas em atrair também médias empresas e facilitar sua entrada na China, para o que anunciou um programa de créditos de ? 2 bilhões.

O primeiro-ministro chinês comentou que a Alemanha é uma importante mola para a cooperação amistosa entre China e Europa e disse que "o atual bom desenvolvimento das relações entre a China e as nações europeias seria impensável sem o apoio e os esforços" das autoridades alemãs.

Merkel e Wen presidem hoje o encontro bilateral mais importante entre seus países, no qual as relações econômicas e comerciais e o respeito aos direitos humanos serão os assuntos principais.

Entre outros assuntos da agenda, que inclui 22 reuniões ministeriais e dezenas de encontros com empresários, destaque para os investimentos recíprocos, o comércio bilateral, as energias renováveis, as trocas culturais, questões agrícolas, a situação dos direitos humanos na China e a luta contra a mudança climática.

As autoridades alemãs enfatizam a importância do gigante asiático, já a segunda maior economia do mundo e o maior exportador global, além de quinto mercado para os bens e serviços alemães e principal fornecedor da Alemanha.

A reunião será aproveitada para a assinatura de contratos milionários que beneficiarão grandes consórcios alemães como Daimler, Volkswagen e Basf, e também o grupo aeronáutico europeu Airbus, que pode receber uma grande encomenda de novas aeronaves.

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Berlim - O primeiro-ministro chinês, Wen Jiabao, anunciou nesta terça-feira a intenção de seu país de duplicar em cinco anos a troca comercial com a Alemanha, que atualmente alcança o volume de US$ 140 bilhões anuais.

"A China está disposta a importar mais produtos da Alemanha e ao mesmo tempo deseja seu reconhecimento como economia de mercado total por parte da Alemanha", disse Wen na inauguração de um foro econômico do qual participam destacados empresários das duas nações.

Já a chanceler alemã, Angela Merkel, declarou perante os presentes que o comércio bilateral é um dos pilares sobre os quais se firma "a grande ponte" entre Alemanha e China.

"Vamos assinar hoje um grande número de acordos", disse Merkel, que confirmou o anúncio de Wen sobre a intenção de aumentar a troca comercial e afirmou que "o que vai bem pode ser ainda melhor", após ressaltar o alto nível de confiança entre os dois países, "base sobre a qual se pode construir".

Wen Jiabao ressaltou também que a China tem suas portas abertas a novos investimentos por parte de consórcios alemães e lembrou que estes já participam de mais de sete mil empresas radicadas em seu país.

Nesse sentido, destacou o interesse das autoridades chinesas em atrair também médias empresas e facilitar sua entrada na China, para o que anunciou um programa de créditos de ? 2 bilhões.

O primeiro-ministro chinês comentou que a Alemanha é uma importante mola para a cooperação amistosa entre China e Europa e disse que "o atual bom desenvolvimento das relações entre a China e as nações europeias seria impensável sem o apoio e os esforços" das autoridades alemãs.

Merkel e Wen presidem hoje o encontro bilateral mais importante entre seus países, no qual as relações econômicas e comerciais e o respeito aos direitos humanos serão os assuntos principais.

Entre outros assuntos da agenda, que inclui 22 reuniões ministeriais e dezenas de encontros com empresários, destaque para os investimentos recíprocos, o comércio bilateral, as energias renováveis, as trocas culturais, questões agrícolas, a situação dos direitos humanos na China e a luta contra a mudança climática.

As autoridades alemãs enfatizam a importância do gigante asiático, já a segunda maior economia do mundo e o maior exportador global, além de quinto mercado para os bens e serviços alemães e principal fornecedor da Alemanha.

A reunião será aproveitada para a assinatura de contratos milionários que beneficiarão grandes consórcios alemães como Daimler, Volkswagen e Basf, e também o grupo aeronáutico europeu Airbus, que pode receber uma grande encomenda de novas aeronaves.

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