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Vladimir Putin e Xi Jinping se reúnem em Moscou

Os presidentes da Rússia e da China tratarão da cooperação bilateral e de assuntos internacionais

Xi e Putin: Putin qualificou a visita de "importante acontecimento nas relações bilaterais" (REUTERS/Sergei Karpukhin/Reuters)

Xi e Putin: Putin qualificou a visita de "importante acontecimento nas relações bilaterais" (REUTERS/Sergei Karpukhin/Reuters)

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EFE

Publicado em 4 de julho de 2017 às 11h44.

Moscou - O presidente russo, Vladimir Putin, e o presidente chinês, Xi Jinping, se reuniram no Kremlin nesta terça-feira para tratar da cooperação bilateral e de assuntos internacionais, em meio a tensão provocada pelo anúncio da Coreia do Norte sobre o lançamento de um míssil balístico intercontinental (ICBM) pela primeira vez.

Logo no começo, Putin disse que conversaria com o presidente chinês sobre uma série de questões, enquanto Xi apontou que Rússia e China são "bons vizinhos", com relações de "apreço mútuo".

Antes da reunião, Xi manteve um encontro com o primeiro-ministro russo, Dmitry Medvedev, que confirmou que este ano visitará à China "para poder desenvolver ainda mais a cooperação econômica, investimentos e outros relações".

"Tenho certeza de que esta visita fará a nossa relação ainda melhor, apesar de já ter alcançado um nível totalmente inédito", apontou Medvedev.

Ele parabenizou Xi por ter sido condecorado com a primeira e maior ordem da Rússia, a Ordem do Apóstolo Santo André, de acordo a um decreto assinado por Putin.

A condecoração foi concedida ao presidente chinês "pelos seus destacados méritos para fortalecer a amizade e a cooperação entre os povos da Rússia e da República Popular da China".

Xi chegou ontem a Moscou para uma visita oficial de dois dias. O objetivo é estreitar os laços econômicos e a cooperação estratégica com a Rússia.

O presidente russo qualificou a visita de Xi, a terceira deste ano, de "importante acontecimento nas relações bilaterais".

Durante o período em que o governante chinês estiver em Moscou, está prevista a assinatura de contratos que equivalem a US$ 10 bilhões, além de vários acordos.

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