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Violência deixou mais de 80 mortos na terça-feira na Síria

A maioria dos mortos é formada por civis, vítimas da repressão do regime de Bashar al-Assad

Imagem de vídeo mostra tanque do Exército sírio em Hamouriyah, subúrbio de Damasco: o regime intensificou as operações contra os redutos rebeldes (Youtube/AFP)

Imagem de vídeo mostra tanque do Exército sírio em Hamouriyah, subúrbio de Damasco: o regime intensificou as operações contra os redutos rebeldes (Youtube/AFP)

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Da Redação

Publicado em 4 de abril de 2012 às 07h40.

Damasco - Mais de 80 pessoas morreram em episódios de violência na terça-feira na Síria, em sua maioria civis, vítimas da repressão do regime de Bashar al-Assad, apesar da promessa de aplicação imediata do plano de paz do emissário internacional Kofi Annan, anunciou o Observatório Sírio de Direitos Humanos (OSDH).

Pelo menos 58 civis morreram, 20 deles na região de Taftanaz, na província de Idleb (noroeste), em bombardeios e disparos de metralhadora, assim como em combates entre soldados e militares dissidentes, segundo a ONG.

Outros 15 civis faleceram em ataques do Exército contra a cidade de Homs (centro) e os demais em outras cidades.

Dezoito soldados morreram em Homs, Idleb e Deraa (sul) em combates, assim como quatro desertores em Idleb.

O regime intensificou as operações contra os redutos rebeldes, apesar da promessa a Annan de retirar "imediatamente" as tropas e tanques dos centros urbanos e de concluir a operação até 10 de abril.

A embaixadora americana na ONU, Susan Rice, afirmou que o Conselho de Segurança da ONU deveria reagir "rapidamente e com vigor" se o regime sírio não cumprisse as promessas.

O plano de Annan defende, além do fim da violência, a entrega de ajuda humanitária, a libertação de pessoas detidas de forma arbitrária e a livre circulação para os jornalistas.

A ONU está disposta a enviar uma equipe à Síria para preparar o plano de observadores que acompanhariam a aplicação do plano.

Pelo menos 10.000 pessoas morreram em um ano de protestos na Síria, a maioria civis, de acordo com o OSDH.

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