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Violência ameaça acordo de paz no Sudão do Sul

Ao menos 200 pessoas morreram nas ruas da capital Juba desde que a violência escalou novamente, na quinta-feira

Sudão do Sul: ao menos 200 pessoas morreram nas ruas da capital Juba desde que a violência escalou novamente, na quinta-feira (Andreea Campeanu/Reuters)
DR

Da Redação

Publicado em 11 de julho de 2016 às 12h21.

Nairobi - Confrontos começaram novamente nas ruas da capital do Sudão do Sul nesta segunda-feira, opondo forças leais ao presidente Salva Kiir contra as do vice, Riek Machar.

Os combates ignoram um cessar-fogo de 11 meses e ameaça devolver a nação mais nova do mundo de volta à guerra civil.

"A calma voltou na noite de domingo, mas esta manhã os confrontos começaram novamente", afirmou James Dak, um porta-voz do vice-presidente.

Ao menos 200 pessoas morreram nas ruas da capital Juba desde que a violência escalou novamente, na quinta-feira. Outras centenas deixaram a cidade em direção de uma base das Nações Unidas.

Como parte dos arranjos de poder negociados no acordo de paz de agosto, que encerrou formalmente com 20 meses de conflito, Machar voltou ao cargo de vice-presidente após ele encerrar sua rebelião contra o governo de Kiir.

Ambos os lados acusam um ao outro de iniciar as agressões. Questionado sobre o status do acordo de paz, o porta-voz da Machar afirmou: "está à beira do colapso".

Os conflitos de ontem mataram dois soldados chineses, que foram trazidos junto com a força de paz enviada pela China como parte dos esforços de paz das Nações Unidas. Outros seis soldados estão feridos.

A ONU afirmou também que um número não especificado de soldados de paz de Ruanda também foram mortos ou feridos em ataques. Fonte: Associated Press.

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"A calma voltou na noite de domingo, mas esta manhã os confrontos começaram novamente", afirmou James Dak, um porta-voz do vice-presidente.

Ao menos 200 pessoas morreram nas ruas da capital Juba desde que a violência escalou novamente, na quinta-feira. Outras centenas deixaram a cidade em direção de uma base das Nações Unidas.

Como parte dos arranjos de poder negociados no acordo de paz de agosto, que encerrou formalmente com 20 meses de conflito, Machar voltou ao cargo de vice-presidente após ele encerrar sua rebelião contra o governo de Kiir.

Ambos os lados acusam um ao outro de iniciar as agressões. Questionado sobre o status do acordo de paz, o porta-voz da Machar afirmou: "está à beira do colapso".

Os conflitos de ontem mataram dois soldados chineses, que foram trazidos junto com a força de paz enviada pela China como parte dos esforços de paz das Nações Unidas. Outros seis soldados estão feridos.

A ONU afirmou também que um número não especificado de soldados de paz de Ruanda também foram mortos ou feridos em ataques. Fonte: Associated Press.

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