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Vídeo mostra que Israel matou 2 palestinos ilegalmente

Grupo diz que, em vídeo, dois adolescentes palestinos aparecem sendo mortos a tiros por forças de segurança israelenses durante protesto

Soldados israelenses: militares disseram que pessoal da segurança usou balas de borracha (REUTERS/Ammar Awad)
DR

Da Redação

Publicado em 20 de maio de 2014 às 14h35.

Jerusalém - Um grupo de defesa dos direitos humanos divulgou um vídeo nesta terça-feira no qual diz que dois adolescentes palestinos aparecem sendo mortos a tiros por forças de segurança israelenses durante um protesto na semana passada que não representava nenhum perigo, o que significaria que eles teriam sido mortos ilegalmente.

Os militares israelenses disseram que uma investigação preliminar mostra que o pessoal da segurança usou balas de borracha, e não munição real, durante os confrontos de 15 de maio diante da prisão israelense de Ofer, perto da cidade de Ramallah, na Cisjordânia.

No entanto, disseram que as duas investigações --uma delas da polícia militar-- ainda estão em andamento. O governo palestino emitiu um comunicado nesta terça-feira acusando Israel de "assassinato a sangue frio" e de "crime de guerra contra crianças indefesas". Dirigentes de um hospital palestino afirmaram que Muhammad Abu Thahr e Nadim Nuwara foram ambos mortos com um tiro no peito. Inicialmente as autoridades disseram que eles tinham 22 e 17 anos, mas depois informaram que as idades eram 16 e 17 anos.

As mortes ocorreram durante protestos por toda a Cisjordânia durante o dia do Naqba, quando os palestinos relembram a perda de suas casas na guerra de 1948, a qual resultou na criação de Israel e fuga de centenas de milhares de palestinos.

A entidade Defesa das Crianças Internacionais (DCI, na sigla em inglês) postou dois minutos de um vídeo no YouTube, que disse ter sido editado de um total de seis horas de imagens de câmeras de vigilância fixas em um negócio de propriedade de um palestino, diante do local do protesto.

O grupo diz que o vídeo mostra que os soldados causaram "mortes ilegais, já que nenhuma das crianças representava uma ameaça imediata e direta à vida no momento dos tiros".

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Jerusalém - Um grupo de defesa dos direitos humanos divulgou um vídeo nesta terça-feira no qual diz que dois adolescentes palestinos aparecem sendo mortos a tiros por forças de segurança israelenses durante um protesto na semana passada que não representava nenhum perigo, o que significaria que eles teriam sido mortos ilegalmente.

Os militares israelenses disseram que uma investigação preliminar mostra que o pessoal da segurança usou balas de borracha, e não munição real, durante os confrontos de 15 de maio diante da prisão israelense de Ofer, perto da cidade de Ramallah, na Cisjordânia.

No entanto, disseram que as duas investigações --uma delas da polícia militar-- ainda estão em andamento. O governo palestino emitiu um comunicado nesta terça-feira acusando Israel de "assassinato a sangue frio" e de "crime de guerra contra crianças indefesas". Dirigentes de um hospital palestino afirmaram que Muhammad Abu Thahr e Nadim Nuwara foram ambos mortos com um tiro no peito. Inicialmente as autoridades disseram que eles tinham 22 e 17 anos, mas depois informaram que as idades eram 16 e 17 anos.

As mortes ocorreram durante protestos por toda a Cisjordânia durante o dia do Naqba, quando os palestinos relembram a perda de suas casas na guerra de 1948, a qual resultou na criação de Israel e fuga de centenas de milhares de palestinos.

A entidade Defesa das Crianças Internacionais (DCI, na sigla em inglês) postou dois minutos de um vídeo no YouTube, que disse ter sido editado de um total de seis horas de imagens de câmeras de vigilância fixas em um negócio de propriedade de um palestino, diante do local do protesto.

O grupo diz que o vídeo mostra que os soldados causaram "mortes ilegais, já que nenhuma das crianças representava uma ameaça imediata e direta à vida no momento dos tiros".

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