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Venezuelanos encerram greve de fome, após declaração da ONU

Dois estudantes e um general venezuelano faziam greve de fome para exigir que a ONU se pronunciasse e exigisse a libertação de estudantes presos no país

Estudantes protestam contra o governo da Venezuela, em Caracas (Juan Barreto/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 15 de junho de 2015 às 20h57.

Nova York - Dois estudantes e o general venezuelano Antonio Rivero, que recebeu uma ordem de prisão do presidente Nicolás Maduro em 2014, encerraram a greve de fome que mantinham na Organização das Nações Unidas, após o organismo internacional pediu nesta segunda-feira a libertação de venezuelanos por "exercerem pacificamente seu direito à liberdade de expressão".

O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al Hussein, declarou em Genebra que está "seriamente preocupado" com a legalidade das condições nas quais os detidos são mantidos.

"Alguns realizam greve de fome há semanas, o que aumenta nossa preocupação. Deveriam ser libertados de forma rápida e incondicional", afirmou o funcionário, durante o discurso de abertura da reunião anual do Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Ele disse que preocupam "as ameaças, o fustigamento e a desqualificação pública" dos defensores dos direitos humanos e que está disponível para falar com as autoridades venezuelana e os afetados sobre o assunto.

Rivero e os estudantes venezuelanos Josmir Gutiérrez e Eduardo Bavaresco começaram uma greve de fome na semana passada, para exigir que a ONU se pronunciasse e exigisse a libertação de dezenas de estudantes presos no país sul-americano após vários protestos contra o governo, em 2014.

Nesta segunda-feira, eles se declararam satisfeitos com o pronunciamento de Al Hussein. "Foi um pronunciamento curto, mas acreditamos que foi contundente", afirmou Gutiérrez.

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Nova York - Dois estudantes e o general venezuelano Antonio Rivero, que recebeu uma ordem de prisão do presidente Nicolás Maduro em 2014, encerraram a greve de fome que mantinham na Organização das Nações Unidas, após o organismo internacional pediu nesta segunda-feira a libertação de venezuelanos por "exercerem pacificamente seu direito à liberdade de expressão".

O alto comissário da ONU para os Direitos Humanos, Zeid Ra'ad Al Hussein, declarou em Genebra que está "seriamente preocupado" com a legalidade das condições nas quais os detidos são mantidos.

"Alguns realizam greve de fome há semanas, o que aumenta nossa preocupação. Deveriam ser libertados de forma rápida e incondicional", afirmou o funcionário, durante o discurso de abertura da reunião anual do Conselho de Direitos Humanos da ONU.

Ele disse que preocupam "as ameaças, o fustigamento e a desqualificação pública" dos defensores dos direitos humanos e que está disponível para falar com as autoridades venezuelana e os afetados sobre o assunto.

Rivero e os estudantes venezuelanos Josmir Gutiérrez e Eduardo Bavaresco começaram uma greve de fome na semana passada, para exigir que a ONU se pronunciasse e exigisse a libertação de dezenas de estudantes presos no país sul-americano após vários protestos contra o governo, em 2014.

Nesta segunda-feira, eles se declararam satisfeitos com o pronunciamento de Al Hussein. "Foi um pronunciamento curto, mas acreditamos que foi contundente", afirmou Gutiérrez.

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