Venezuela prende 28 por aumento ilegal de preços
A justiça venezuelana deteve 28 pessoas em operações ordenadas pelo presidente Nicolás Maduro para combater o aumento ilegal de preços de eletrodomésticos
Da Redação
Publicado em 12 de novembro de 2013 às 09h28.
Caracas - A justiça venezuelana informou na segunda-feira que 28 pessoas foram detidas em operações ordenadas pelo presidente Nicolás Madur o para combater o aumento ilegal de preços de eletrodomésticos .
"Temos 28 pessoas privadas da liberdade, 10 ordens de captura foram emitidas e temos uma ocupação temporária de três unidades comerciais", disse a procuradora-geral Luisa Ortega.
Na sexta-feira, Maduro determinou inspeções em redes de lojas de eletrodomésticos, acusadas de altas ilegais e que desde o fim de semana foram obrigadas a reduzir os preços a níveis fixados pelo governo.
A procuradora não revelou a identidade dos detidos, mas afirmou que "as ações são contra os donos das empresas, não contra os trabalhadores".
As reduções de preços levaram milhares de venezuelanos às lojas de eletrodomésticos para adquirir produtos com descontos de quase 50%.
A denúncia dos aumentos dos preços tem como pano de fundo o controle do câmbio, em vigor desde 2003 no país com as maiores reservas de petróleo do mundo e que importa a maior parte dos produtos que consome.
O dólar tem cotação oficial de 6,30 bolívares, enquanto no mercado negro supera em mais de oito vezes a taxa do governo e aumenta a cada semana em meio a uma inflação de 54,3%.
Os empresários reclamam que não recebem dólares suficientes do governo e são obrigados a adquirir divisas no mercado negro para importar os produtos, o que elevaria os preços.
O governo, no entanto, afirma que concede dólares suficientes e acusa importadores e donos de lojas de especulação.
Caracas - A justiça venezuelana informou na segunda-feira que 28 pessoas foram detidas em operações ordenadas pelo presidente Nicolás Madur o para combater o aumento ilegal de preços de eletrodomésticos .
"Temos 28 pessoas privadas da liberdade, 10 ordens de captura foram emitidas e temos uma ocupação temporária de três unidades comerciais", disse a procuradora-geral Luisa Ortega.
Na sexta-feira, Maduro determinou inspeções em redes de lojas de eletrodomésticos, acusadas de altas ilegais e que desde o fim de semana foram obrigadas a reduzir os preços a níveis fixados pelo governo.
A procuradora não revelou a identidade dos detidos, mas afirmou que "as ações são contra os donos das empresas, não contra os trabalhadores".
As reduções de preços levaram milhares de venezuelanos às lojas de eletrodomésticos para adquirir produtos com descontos de quase 50%.
A denúncia dos aumentos dos preços tem como pano de fundo o controle do câmbio, em vigor desde 2003 no país com as maiores reservas de petróleo do mundo e que importa a maior parte dos produtos que consome.
O dólar tem cotação oficial de 6,30 bolívares, enquanto no mercado negro supera em mais de oito vezes a taxa do governo e aumenta a cada semana em meio a uma inflação de 54,3%.
Os empresários reclamam que não recebem dólares suficientes do governo e são obrigados a adquirir divisas no mercado negro para importar os produtos, o que elevaria os preços.
O governo, no entanto, afirma que concede dólares suficientes e acusa importadores e donos de lojas de especulação.