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Venezuela é eleita para Conselho de Segurança da ONU

Venezuela, Angola, Malásia e Nova Zelândia foram eleitas membros não-permanentes do Conselho de Segurança da ONU


	Conselho de Segurança da ONU: Venezuela retorna assim ao principal órgão de decisão da ONU
 (Stan Honda/AFP)

Conselho de Segurança da ONU: Venezuela retorna assim ao principal órgão de decisão da ONU (Stan Honda/AFP)

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Da Redação

Publicado em 16 de outubro de 2014 às 13h55.

A Venezuela foi eleita nesta quinta-feira como membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU, posto que ocupará durante os próximos dois anos, sucedendo a Argentina.

A candidatura venezuelana, que contava com o apoio dos países da América Latina e do Caribe e não tinha oposição na região, obteve 181 votos a favor do total de 193 Estados-membros.

Na votação, foram registradas 10 abstenções, por isso a Venezuela precisava de 122 apoios para obter a proporção necessária - dois terços dos eleitores.

A Venezuela retorna assim ao principal órgão de decisão das Nações Unidas, no qual já esteve presente em quatro períodos diferentes: o primeiro em 1962 e 1963, e o último entre 1992 e 1993. O país tentou voltar ao conselho em 2006, quando concorreu com a Guatemala, mas nenhum dos dois países conseguiu reunir os apoios necessários após 47 rodadas de votação.

Naquela época, o governo de Hugo Chávez acusou os Estados Unidos de ter exercido uma forte pressão sobre os membros da Assembleia Geral para que não votassem na Venezuela.

O Conselho de Segurança conta com cinco membros permanentes (Estados Unidos, Reino Unido, França, China e Rússia) e dez não permanentes, que são escolhidos por períodos de dois anos e que têm direito a voto, mas não capacidade de veto como as cinco potências.

Junto com a Venezuela, a Assembleia Geral elegeu hoje na primeira rodada de votações Angola, Malásia e Nova Zelândia, enquanto Espanha e Turquia se enfrentarão em uma segunda etapa por um assento.

Além disso, continuam como membros não permanentes do Conselho durante mais um ano Chade, Chile, Jordânia, Lituânia e Nigéria.

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