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Vazamento de poço permitiu escape de óleo, diz ANP

Para o diretor-geral da ANP, o fato de imagens de satélite detectarem mancha maior no mar do que a informada inicialmente "não é um dado inquietador"

EXAME.com (EXAME.com)
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Da Redação

Publicado em 17 de novembro de 2011 às 21h13.

Rio - Um vazamento na sapata de um dos poços perfurados pela Chevron, na Bacia de Campos, permitiu que o óleo escapasse, afirmou hoje à reportagem o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Haroldo Lima. Ele está convicto de que serão aplicadas "multas pesadas" pelo acidente, mas os valores só serão definidos depois de controlado o vazamento.

O delegado da Polícia Federal Fábio Scliar, que abriu inquérito para investigar o episódio, informou que vai intimar diretores da Chevron para esclarecer "inconsistências" nas informações prestadas.

Lima explicou que parte do óleo extraído da jazida escapou por esse "furo" na sapata do poço, atravessou uma falha geológica e desembocou no assoalho oceânico, contaminando a água do mar num ponto cerca de 150 metros adiante. Isso significa que o vazamento ocorreu provavelmente por um erro de operação do poço e não por uma falha natural alheia à responsabilidade da empresa. Até as 19h, a Chevron não havia se pronunciado.

"A prioridade agora é controlar o vazamento. O processo de cimentação do poço será feito em quatro etapas. A primeira delas foi concluída ontem e foi um sucesso", disse Lima. Em nota, a ANP informa que "imagens submarinas aparentemente indicam a existência de um fluxo residual de vazamento. A mancha de óleo continua se afastando do litoral e se dispersando, como é desejado". A nota diz ainda que "estima-se que a conclusão do abandono definitivo do poço e a confirmação do sucesso das operações ocorram nos próximos dias".

Para o diretor-geral da ANP, o fato de imagens de satélite detectarem mancha maior no mar do que a informada inicialmente "não é um dado inquietador". "É comum a mancha se alastrar, mesmo depois do início do trabalho de contenção do vazamento. Há um aumento da área, mas uma redução da densidade do óleo, especialmente quando o mar está muito revolto, como é o caso. As ondas no local estão alcançando de dois a quatro metros. No fim, geram imagens um pouco distorcidas", afirmou.

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Rio - Um vazamento na sapata de um dos poços perfurados pela Chevron, na Bacia de Campos, permitiu que o óleo escapasse, afirmou hoje à reportagem o diretor-geral da Agência Nacional do Petróleo, Haroldo Lima. Ele está convicto de que serão aplicadas "multas pesadas" pelo acidente, mas os valores só serão definidos depois de controlado o vazamento.

O delegado da Polícia Federal Fábio Scliar, que abriu inquérito para investigar o episódio, informou que vai intimar diretores da Chevron para esclarecer "inconsistências" nas informações prestadas.

Lima explicou que parte do óleo extraído da jazida escapou por esse "furo" na sapata do poço, atravessou uma falha geológica e desembocou no assoalho oceânico, contaminando a água do mar num ponto cerca de 150 metros adiante. Isso significa que o vazamento ocorreu provavelmente por um erro de operação do poço e não por uma falha natural alheia à responsabilidade da empresa. Até as 19h, a Chevron não havia se pronunciado.

"A prioridade agora é controlar o vazamento. O processo de cimentação do poço será feito em quatro etapas. A primeira delas foi concluída ontem e foi um sucesso", disse Lima. Em nota, a ANP informa que "imagens submarinas aparentemente indicam a existência de um fluxo residual de vazamento. A mancha de óleo continua se afastando do litoral e se dispersando, como é desejado". A nota diz ainda que "estima-se que a conclusão do abandono definitivo do poço e a confirmação do sucesso das operações ocorram nos próximos dias".

Para o diretor-geral da ANP, o fato de imagens de satélite detectarem mancha maior no mar do que a informada inicialmente "não é um dado inquietador". "É comum a mancha se alastrar, mesmo depois do início do trabalho de contenção do vazamento. Há um aumento da área, mas uma redução da densidade do óleo, especialmente quando o mar está muito revolto, como é o caso. As ondas no local estão alcançando de dois a quatro metros. No fim, geram imagens um pouco distorcidas", afirmou.

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