Vaticano e Itália assinam acordo de colaboração fiscal
Convenção foi assinada pelo arcebispo Paul Richard Gallagher, secretário para as relações com Estados, e pelo ministro da Economia italiano, Pier Carlo Padoan
Da Redação
Publicado em 1 de abril de 2015 às 09h47.
O Vaticano e a Itália assinaram nesta quarta-feira o primeiro acordo de colaboração para lutar contra a fraude fiscal, que pretende taxar os lucros financeiros das entidades que depositaram fundos no Banco do Vaticano, anunciou a Santa Sé.
A convenção foi assinada pelo arcebispo Paul Richard Gallagher, secretário para as relações com os Estados, e pelo ministro da Economia italiano, Pier Carlo Padoan.
No mês passado, em uma entrevista à revista L'Espresso, o primeiro-ministro Matteo Renzi indicou que a Itália espera "recuperar um pouco de dinheiro do Vaticano" negociando com o Estado um acordo baseado nos assinados recentemente com Suíça, Mônaco e Liechtenstein para combater a evasão fiscal.
Os critérios que inspiraram o acordo são "a transparência e uma colaboração com o Estado italiano", afirmou o porta-voz adjunto do Vaticano, Ciro Benedettini.
O porta-voz destacou que a principal novidade do acordo é que os lucros financeiros das entidades que depositaram fundos no banco do Vaticano, o IOR, serão taxados a partir de 2014.
O Vaticano e a Itália assinaram nesta quarta-feira o primeiro acordo de colaboração para lutar contra a fraude fiscal, que pretende taxar os lucros financeiros das entidades que depositaram fundos no Banco do Vaticano, anunciou a Santa Sé.
A convenção foi assinada pelo arcebispo Paul Richard Gallagher, secretário para as relações com os Estados, e pelo ministro da Economia italiano, Pier Carlo Padoan.
No mês passado, em uma entrevista à revista L'Espresso, o primeiro-ministro Matteo Renzi indicou que a Itália espera "recuperar um pouco de dinheiro do Vaticano" negociando com o Estado um acordo baseado nos assinados recentemente com Suíça, Mônaco e Liechtenstein para combater a evasão fiscal.
Os critérios que inspiraram o acordo são "a transparência e uma colaboração com o Estado italiano", afirmou o porta-voz adjunto do Vaticano, Ciro Benedettini.
O porta-voz destacou que a principal novidade do acordo é que os lucros financeiros das entidades que depositaram fundos no banco do Vaticano, o IOR, serão taxados a partir de 2014.