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Vaticano desmente participação do papa em consultas para a paz no México

Assessora de López Obrador havia dito que papa interviria por meio de videoconferências nas consultas para a pacificação do México propostas pelo presidente

Papa Francisco: manifestação da vontade do papa de apoiar o processo "até agora foi de maneira informal", segundo porta-voz (Denis Balibouse/Reuters)

Papa Francisco: manifestação da vontade do papa de apoiar o processo "até agora foi de maneira informal", segundo porta-voz (Denis Balibouse/Reuters)

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AFP

Publicado em 16 de julho de 2018 às 19h08.

O Vaticano desmentiu que o papa Francisco vá intervir por meio de videoconferências nas consultas para a pacificação do México propostas pelo presidente eleito desse país, Andrés Manuel López Obrador, assegurou nesta segunda-feira (16) o porta-voz do Vaticano, Greg Burke.

"A notícia de que o Santo Padre participará da conferência carece de fundamento", indicou Burke em uma breve declaração enviada à AFP.

Ao desmentir a declaração, Burke surpreendeu, já que a participação do papa argentino nesses fóruns havia sido confirmada à imprensa no sábado no México pela assessora em Direitos Humanos do futuro presidente, Loretta Ortiz.

"Sim, (o pontífice) aceitou" participar via "videoconferência", mas ainda não estão definidos os detalhes, assegurou Ortiz ao sair de uma reunião com outros membros do futuro gabinete do presidente eleito.

Após a resposta do porta-voz, Ortiz fez um "esclarecimento" por sua conta no Twitter de que a manifestação da vontade do papa de apoiar o processo "até agora foi de maneira informal".

"Estamos em processo de realizar as formalidades para poder contar com a sua participação", escreveu.

O porta-voz do papa não detalhou se o pontífice enviará, como foi anunciado por Ortiz, dois representantes da Santa Sé para participarem das consultas, que têm como objetivo elaborar um plano para a pacificação desse país.

As consultas começarão em 7 de agosto e terminarão em 30 de novembro.

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