Vaticano alerta bispos a não se anteciparem a reformas

Paris - O Vaticano alertou na terça-feira aos bispos para que não se antecipem ao papa Francisco na realização de reformas, depois de uma diocese de Friburgo, na Alemanha, defender a comunhão e outros sacramentos para alguns católicos divorciados que tenham voltado a se casar.

O padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, anunciou que o papa promoverá um sínodo especial em outubro de 2014 para discutir questões envolvendo as famílias, mas que iniciativas eclesiásticas locais antes disso podem causar confusão.

O papa já sinalizou que poderia aceitar exceções na lei eclesiástica que proíbe administrar os sacramentos a católicos que voltem a se casar. Muitos bispos dizem que essa proibição representa um crescente problema nas suas dioceses.

Desde que foi eleito papa, em março, o argentino Francisco vem dando ênfase à necessidade de reformas na Igreja e ao tema do perdão, deixando em segundo plano questões como o aborto ou a homossexualidade, em que as posições da Igreja divergem das atuais tendências sociais.

Mas ele também consulta cuidadosamente seus conselheiros, e salienta que as reformas seriam um processo demorado.

Paris - O Vaticano alertou na terça-feira aos bispos para que não se antecipem ao papa Francisco na realização de reformas, depois de uma diocese de Friburgo, na Alemanha, defender a comunhão e outros sacramentos para alguns católicos divorciados que tenham voltado a se casar.

O padre Federico Lombardi, porta-voz do Vaticano, anunciou que o papa promoverá um sínodo especial em outubro de 2014 para discutir questões envolvendo as famílias, mas que iniciativas eclesiásticas locais antes disso podem causar confusão.

O papa já sinalizou que poderia aceitar exceções na lei eclesiástica que proíbe administrar os sacramentos a católicos que voltem a se casar. Muitos bispos dizem que essa proibição representa um crescente problema nas suas dioceses.

Desde que foi eleito papa, em março, o argentino Francisco vem dando ênfase à necessidade de reformas na Igreja e ao tema do perdão, deixando em segundo plano questões como o aborto ou a homossexualidade, em que as posições da Igreja divergem das atuais tendências sociais.

Mas ele também consulta cuidadosamente seus conselheiros, e salienta que as reformas seriam um processo demorado.