Vamos ser membros da União Europeia, diz presidente da Ucrânia
A presidente da Comissão Europeia e presidente da Ucrânia conversaram nesta sexta por videoconferência
Da redação, com agências
Publicado em 18 de março de 2022 às 12h09.
O presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelenskiy, disse nesta sexta-feira, 18, em pronunciamento ao vivo que seu país será parte da União Europeia. "Nós vamos reconstruir tudo. Nós vamos ser membros da União Europeia. Nossa vida vai ser diferente", discursou.
Zelenskiy também publicou em sua conta do Twitter que conversou com a chefe da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, e que espera progressos em seu pedido de adesão ao bloco.
"Tive uma conversa substancial com a presidente da CE", disse Zelenskiy no Twitter. "O parecer da CE sobre o pedido de adesão da UA (Ucrânia) à União Europeia será preparado dentro de poucos meses. O governo da UA e a CE estão instruídos. Nos movendo juntos para nosso objetivo estratégico."
A intenção da Ucrânia em aderir à União Europeia esteve na origem de uma revolta que levou ao afastamento do presidente Viktor Yanukovych (pró-Moscou), em 2014. Em meio a invasão da Rússia ao país que já dura quatro semanas, o presidente ucraniano tem reforçado o desejo de fazer parte do bloco.
No encontro, Ursula von der Leyengarantiu ao presidente ucraniano que “o caminho europeu da Ucrânia já começou”, após o pedido para adesão do candidato à União Europeia.“Assegurei ao presidente Zelensky o apoio inabalável da UE. O caminho europeu da Ucrânia já começou”, escreveu Leyen em sua conta do Twitter, ao comentar sobre a videoconferência entre os dois.
A posição da chefe da Comissão Europeia surge depois de, há uma semana, os embaixadores dos 27 Estados-membros da União Europeia terem chegado a um acordo para pedir à Comissão Europeia para avaliar os pedidos da Ucrânia, Geórgia e Moldova para obterem o estatuto de países candidatos ao bloco comunitário.
O bloco também anunciou mais 300 milhões de euros em apoio financeiro a Ucrânia.O comissário para a área do comércio da UE, Valdis Dombrovskis, acrescentou que "pela primeira vez, a União Europeia vai financiar a compra e entrega de armas a um país sob ataque".
Com Reuters.