Mundo

Ursinhos de pelúcia de Angela Merkel se esgotam antes mesmo de sua partida

Merkel, no poder desde 2005, não buscou um quinto mandato na eleição nacional de domingo e planeja deixar o posto assim que um novo governo tomar posse

Ursinho de pelúcia em homenagem a Angela Merkel.  (Martin Hermann/Reprodução)

Ursinho de pelúcia em homenagem a Angela Merkel. (Martin Hermann/Reprodução)

R

Reuters

Publicado em 29 de setembro de 2021 às 21h18.

Um fabricante de brinquedos da Alemanha está produzindo uma leva de ursos de pelúcia comemorativos para marcar o fim da era de Angela Merkel como chanceler, e eles esgotaram antes mesmo de ela deixar o comando do país.

Os ursos feitos à mão mostram o "losango Merkel", a pose característica da chanceler com os dedos se tocando levemente que se tornou um símbolo de sua liderança calma.

"Os clientes o adoram, esta edição já se esgotou. Temos uma lista de espera muito longa, já que vendemos a primeira leva de 500 em poucos dias", disse Martin Hermann, diretor-gerente da Hermann-Toys, empresa familiar que existe desde 1920.

Vendidos a 180 euros, os brinquedos não são baratos, mas Hermann diz que o custo reflete as horas de trabalho que vão na confecção dos ursos, que têm um cabelo semelhante ao de Merkel e vestem seu terninho habitual.

Ursinho de pelúcia em homenagem a Angela Merkel. (Martin Hermann/Reprodução)

"O urso é feito inteiramente aqui, e são cerca de cinco horas por uso", contou Hermann no negócio situado em Coburg, no norte da Baviera.

Merkel, no poder desde 2005, não buscou um quinto mandato na eleição nacional de domingo e planeja deixar o posto assim que um novo governo tomar posse --o que pode demorar semanas, ou até meses, já que as conversas complicadas para a montagem de uma coalizão estão só começando.

yt thumbnail
Acompanhe tudo sobre:AlemanhaAngela Merkel

Mais de Mundo

Putin sanciona lei que anula dívidas de quem assinar contrato com o Exército

Eleições no Uruguai: Mujica vira 'principal estrategista' da campanha da esquerda

Israel deixa 19 mortos em novo bombardeio no centro de Beirute

Chefe da Otan se reuniu com Donald Trump nos EUA