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Universitários protestam em Santiago por mais benefícios

O ministro qualificou as passeatas de imcompreensíveis, dado o contexto de reconstrução para o qual está voltado o país

Os estudantes exigem um aumento de 30 mil para 113 mil pesos do bônus de emergência (.)
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Da Redação

Publicado em 12 de maio de 2010 às 21h19.

Santiago - Cerca de 4 mil estudantes saíram às ruas nesta quarta-feira no centro de Santiago para exigir maiores benefícios sociais para os universitários das zonas afetadas pelo terremoto, durante um protesto que terminou em confronto e com cerca de dez detidos.

Os estudantes exigem um aumento de 30 mil para 113 mil pesos (de cerca de 60 para 215 dólares) do bônus de emergência entregue pelo ministério da Educação aos universitários afetados pelo terremoto, para alojamento, alimentação e transporte, ajuda que a Confederação de Estudantes do Chile (Confech) considera insuficiente.

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"O ministério da Educação teve meta muito ambiciosa ao anunciar para alunos de escolas e colígios o reinício das aulas a partir do dia 23 de abril, mas qual foi a meta para a educação superior? Apresentamos todas essas propostas porque inevitavelmente se isto não mudar, a deserção estudantil virá e será prejudicial", estimou Joaquín Walker, líder estudantil da Universidade Católica.

A passeata contou com a autorização da Intendência de Santiago, o que não impediu que ocorressem confrontos entre estudantes e policiais. Cerca de dez universitários foram detidos.

O protesto, convocado na última semana pela Confech após uma reunião sem resultados com o ministro da Educação, Joaquín Lavín, é o primeiro realizado por estudantes no governo de Sebastián Piñera e conseguiu reunir cerca de 4 mil alunos, comprovou a AFP.

O ministro qualificou as passeatas de imcompreensíveis, dado o contexto de reconstrução para o qual está voltado o país após o terremoto seguido de tsunami no dia 27 de fevereiro.

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