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Unicef dobra equipe na luta contra o ebola

Fundo vai dobrar a equipe de 300 para 600 pessoas na Guiné, Libéria e Serra Leoa, onde as crianças correspondem a um quinto dos casos da doença

Médico se prepara para atender a pacientes com febre ebola, na Guiné (AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 3 de novembro de 2014 às 21h00.

São Paulo - O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) anunciou nesta segunda-feira que vai aumentar a atuação nos países mais atingidos pelo ebola na África Ocidental.

O coordenador global da epidemia na agência, Peter Salama, afirmou que o Unicef vai dobrar a equipe de 300 para 600 pessoas na Guiné, Libéria e Serra Leoa, onde as crianças correspondem a um quinto dos casos da doença.

Cerca de 5 milhões de crianças foram contaminadas e mais de 4.000 crianças se tornaram órfãs devido a atual epidemia, de acordo com o Unicef. "As escolas estão fechadas, as crianças estão confinadas em suas casas", afirmou Salama.

O chefe da Missão das Nações Unidas para a resposta de emergência ao ebola (UNMEER), Anthony Banbury, viajou para a Serra Leoa nesta segunda-feira, depois de visitar a Guiné no fim de semana. Em ambos os países, ele visitou os centros de tratamento em áreas remotas.

A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, afirmou que a deficiência de tratamentos e vacinas para o ebola se deve ao fato de o vírus, historicamente, ter "sido confinado aos países pobres da África".

Ela acrescentou que "uma indústria com fins lucrativos não investe em produtos para mercados que não podem pagar".

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São Paulo - O Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) anunciou nesta segunda-feira que vai aumentar a atuação nos países mais atingidos pelo ebola na África Ocidental.

O coordenador global da epidemia na agência, Peter Salama, afirmou que o Unicef vai dobrar a equipe de 300 para 600 pessoas na Guiné, Libéria e Serra Leoa, onde as crianças correspondem a um quinto dos casos da doença.

Cerca de 5 milhões de crianças foram contaminadas e mais de 4.000 crianças se tornaram órfãs devido a atual epidemia, de acordo com o Unicef. "As escolas estão fechadas, as crianças estão confinadas em suas casas", afirmou Salama.

O chefe da Missão das Nações Unidas para a resposta de emergência ao ebola (UNMEER), Anthony Banbury, viajou para a Serra Leoa nesta segunda-feira, depois de visitar a Guiné no fim de semana. Em ambos os países, ele visitou os centros de tratamento em áreas remotas.

A diretora-geral da Organização Mundial da Saúde (OMS), Margaret Chan, afirmou que a deficiência de tratamentos e vacinas para o ebola se deve ao fato de o vírus, historicamente, ter "sido confinado aos países pobres da África".

Ela acrescentou que "uma indústria com fins lucrativos não investe em produtos para mercados que não podem pagar".

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