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União Africana diz não aceitar golpe de Estado no Zimbábue

Condenando o que chamou de "golpe de Estado militar", a UA também exigiu o "retorno da ordem constitucional no país"

Robert Mugabe: na quarta-feira, o exército do Zimbábue colocou o presidente em prisão domiciliar e assumiu o controle da capital (Philimon Bulawayo/Reuters)

Robert Mugabe: na quarta-feira, o exército do Zimbábue colocou o presidente em prisão domiciliar e assumiu o controle da capital (Philimon Bulawayo/Reuters)

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AFP

Publicado em 16 de novembro de 2017 às 11h55.

Última atualização em 16 de novembro de 2017 às 11h56.

"Jamais aceitaremos o golpe de Estado militar no Zimbábue", advertiu nesta quinta-feira o chefe de Estado da Guiné, Alpha Condé, presidente em exercício da União Africana (UA).

A UA também exigiu o "retorno da ordem constitucional no país".

"Exigimos o respeito à Constituição, o retorno à ordem constitucional. Jamais aceitaremos o golpe de Estado militar", declarou Condé em entrevista a jornalistas franceses em Paris.

O Exército do Zimbábue colocou na quarta-feira o presidente Robert Mugabe, de 93 anos, em prisão domiciliar e assumiu o controle da capital, Harare, em uma operação dirigida contra o entorno do mais velho governante em exercício do mundo.

Apesar dos indícios, os militares asseguraram que sua intenção não é a de um golpe de Estado.

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