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Uma dezena de ex-militares franceses viraram jihadistas

Uma dezena de ex-militares franceses uniram-se a diferentes grupos jihadistas no Iraque e na Síria, segundo a imprensa

Soldados e policiais franceses patrulham o aeroporto Charles de Gaulle (Kenzo Tribouillard/AFP)
DR

Da Redação

Publicado em 21 de janeiro de 2015 às 18h01.

Paris - Uma dezena de ex-militares franceses, incluindo alguns das forças especiais e da Legião estrangeira, uniram-se a diferentes grupos jihadistas no Iraque e na Síria , afirmaram nesta quarta-feira a rádio RFI e o jornal L'Opinion.

Questionado sobre essas informações, o ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian, confirmou em parte a denúncia. "Os casos de ex-militares tentados por uma aventura jihadista são raros", declarou durante a coletiva de imprensa sobre as medidas antiterroristas adotadas pelo governo francês.

"A DPSD (Direção da Proteção e da Segurança da Defesa) vai reforçar sua vigilância", acrescentou.

Grande parte desses ex-militares combatem nas fileiras do grupo Estado Islâmico, acredita a RFI. Um deles comanda um grupo de uma dezena de franceses na região de Deir Ezzor (nordeste da Síria), segundo a rádio.

"Outros são especialistas em explosivos (...) São jovens na casa dos vinte anos, alguns convertidos ao Islã, outros criados em uma cultura árabe-muçulmana", indica ainda a RFI em seu site.

De acordo com o L'Opinion, um deles teria servido no 1º Regimento de Paraquedistas da Infantaria da Marinha (RPIMa) de Bayonne (sudoeste), um regimento de elite do exército francês ligado ao Comando de Operações Especiais.

Após servir por cinco anos, o ex-forças especiais, originário de uma família do Magrebe, se juntou a uma empresa de segurança privada, passando a trabalhar em instalações petrolíferas na Península Arábica.

"Neste momento, foi gradualmente se radicalizando, deixando a barba crescer e aderindo a ideologia islamita", escreve o jornal.

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Questionado sobre essas informações, o ministro francês da Defesa, Jean-Yves Le Drian, confirmou em parte a denúncia. "Os casos de ex-militares tentados por uma aventura jihadista são raros", declarou durante a coletiva de imprensa sobre as medidas antiterroristas adotadas pelo governo francês.

"A DPSD (Direção da Proteção e da Segurança da Defesa) vai reforçar sua vigilância", acrescentou.

Grande parte desses ex-militares combatem nas fileiras do grupo Estado Islâmico, acredita a RFI. Um deles comanda um grupo de uma dezena de franceses na região de Deir Ezzor (nordeste da Síria), segundo a rádio.

"Outros são especialistas em explosivos (...) São jovens na casa dos vinte anos, alguns convertidos ao Islã, outros criados em uma cultura árabe-muçulmana", indica ainda a RFI em seu site.

De acordo com o L'Opinion, um deles teria servido no 1º Regimento de Paraquedistas da Infantaria da Marinha (RPIMa) de Bayonne (sudoeste), um regimento de elite do exército francês ligado ao Comando de Operações Especiais.

Após servir por cinco anos, o ex-forças especiais, originário de uma família do Magrebe, se juntou a uma empresa de segurança privada, passando a trabalhar em instalações petrolíferas na Península Arábica.

"Neste momento, foi gradualmente se radicalizando, deixando a barba crescer e aderindo a ideologia islamita", escreve o jornal.

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